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‘Dilma terá de provar que não é um Lula de batom’, diz Economist

A publicação afirma que os críticos de Dilma ficarão de olho especialmente na forma como ela vai lidar com a questão da responsabilidade fiscal – área em que uma diferenciação de seu antecessor seria bem-vinda Em sua edição desta semana, a revista britânica The Economist, uma das mais influentes do mundo, analisa os desafios que […]

Por Da Redação
5 nov 2010, 08h22
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  • A publicação afirma que os críticos de Dilma ficarão de olho especialmente na forma como ela vai lidar com a questão da responsabilidade fiscal – área em que uma diferenciação de seu antecessor seria bem-vinda

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    Em sua edição desta semana, a revista britânica The Economist, uma das mais influentes do mundo, analisa os desafios que a presidente eleita Dilma Rousseff terá de enfrentar quando assumir o mandato, em 1º de janeiro. “Dilma, que nunca antes ocupou um cargo para o qual tivesse sido eleita, terá de mostrar agora se será uma mera representante de Lula ou uma líder por si própria”, afirma a publicação.

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    De acordo com a revista, Dilma enfrenta agora um problema semelhante ao que Lula enfrentou em sua primeira eleição, em 2002: o medo dos investidores. Embora tenha vencido a eleição com o discurso da continuidade das políticas econômicas e sociais do governo de seu antecessor, Dilma terá de acalmar os investidores receosos em relação à sua gestão. Isso porque, como lembra a Economist, a presidente eleita pertenceu a uma guerrilha de esquerda durante o regime militar e vem de uma ala do PT que tem particular interesse na intervenção do estado na economia.

    A Economist afirma que as nomeações de Dilma passarão por forte escrutínio. Os investidores esperam que Lula consiga convencer Dilma a manter Henrique Meirelles na presidência do Banco Central.

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    A publicação afirma que os críticos de Dilma ficarão de olho especialmente na forma como ela vai lidar com a questão da responsabilidade fiscal – área em que uma diferenciação de seu antecessor seria bem-vinda. Apesar dos recordes de arrecadação, o governo fechará suas contas no azul este ano apenas por causa da capitalização da Petrobras – classificada como “receita extra”. Como lembra a Economist, Dilma vem defendendo responsabilidade fiscal, ao mesmo tempo em que apoia gastos sociais com os mais pobres.

    Para que consiga equilibrar as duas promessas, a nova presidente terá de “cortar gordura das partes do orçamento em que Lula não tocou, como as pensões no serviço público. Mas atacar tais vantagens generosas provocaria a ira de sua base e dos sindicatos, que ainda são uma força considerável dentro do PT”.

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    Se estiver mesmo disposta a brigar por reformas, Dilma tem mais chances de consegui-las do que Lula. Isso porque terá maioria no Congresso e também mais representantes nos estados do que durante o governo Lula. “Ainda assim, Dilma deve ter dificuldades em impor sua vontade ao partido e à sua coligação”, afirma a publicação. A Economist lembra que a presidente eleita criará um precedente ruim para o Brasil se permitir que Lula permaneça no poder, nos bastidores. “Dilma terá de convencer os duvidosos de que não é apenas um Lula de batom”.

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