Clique e Assine VEJA por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

Dilma rebate delatores: Terão de fazer mais do que apontar o dedo

Empreiteiros da Odebrecht e da Andrade Gutierrez afirmaram em colaboração que o governo petista fraudou a concorrência no leilão de Belo Monte

Por Da redação
Atualizado em 10 mar 2018, 16h05 - Publicado em 10 mar 2018, 14h51
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A ex-presidente Dilma Rousseff rebateu neste sábado as acusações feitas por delatores da Operação Lava Jato de que ela teria participado de um esquema ilegal envolvendo o leilão da usina de Belo Monte, no Pará.

    Publicidade

    Em nota, Dilma afirmou categoricamente que os delatores mentem. “Os delatores terão de fazer mais do que ‘apontar o dedo’ para Dilma Rousseff. Ambos terão de mostrar as provas do envolvimento direto dela em quaisquer irregularidades em disputas, concorrências ou licitações públicas. É um despautério que não tem qualquer amparo na realidade. A mentira será desmascarada”, disse a presidente, no texto.

    Publicidade

    Conforme reportagem do jornal Folha de S. Paulo, publicada nesta sexta-feira, Emílio Odebrecht contou, em delação, que o governo petista teve acesso a informações confidenciais de preços por meio de estatais e as entregou para um grupo de empresas concorrentes, o que, conforme ele, “caracterizou um claro direcionamento do resultado do leilão por parte do governo, liderado pela então ministra Dilma Rousseff”.

    Os dados sigilosos teriam sido conseguidos em uma reunião realizada no Rio de Janeiro, na sede da Vale, na qual estavam presentes executivos de confiança da ex-presidente — Valter Cardeal, diretor da Eletrobras, e Adhemar Palocci, diretor da Eletronorte e irmão do ex-ministro Antonio Palocci.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Nos depoimentos do ex-presidente da Andrade Gutierrez Otávio Azevedo, foi Palocci quem apresentou a contrapartida para que a empreiteira tocasse a obra: teria que pagar 1% do valor do contrato para o PT e o PMDB. Na época, Dilma era ministra-chefe da Casa Civil do governo Lula.

    “Jamais nenhum deles – ou quaisquer representantes das empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez – teve qualquer tipo de conversa com a então ministra-chefe da Casa Civil no governo Lula para tratar de fraude em concorrência pública. Ou quando ela assumiu a Presidência da República a partir de 2011”, rebateu Dilma.

    Publicidade

     

    Publicidade

     

    Publicidade
    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 9,90/mês*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.