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Dilma: ‘Não vou fazer reforma ministerial’

Presidente nega que promoverá um rearranjo em seu ministério para melhorar a articulação política nem entregará o MEC para um partido aliado

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 19 mar 2015, 12h49

Um dia depois de demitir Cid Gomes do Ministério da Educação, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira que o sucessor não será escolhido com base em questões partidárias e negou que promoverá uma reforma para tentar ajustar o ministério atrapalhado que montou para o segundo mandato.

“Vocês [jornalistas] estão criando uma reforma no ministério que não existe. São alterações pontuais. Eu estou fazendo uma alteração pontual no MEC, não tenho perspectiva de alterar nada nem ninguém. Mas as circunstâncias às vezes nos obrigam a alterar, como foi o caso da Educação”, afirmou. “Não adianta vocês botarem que tem reforma ministerial, não tem e não vou fazer. Reforma ministerial [não] é uma panaceia. Não resolve os problemas”, disse a petista em entrevista após cerimônia no Palácio do Planalto.

Apesar da afirmação, líderes dos partidos aliados, especialmente do PMDB, negociam uma troca de cadeiras no alto escalão. Nos bastidores, é dada como certo o embarque de Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) no governo: ele recebeu a promessa de assumir o Ministério do Turismo caso não fosse investigado pela Supremo Tribunal Federal (STF) na Operação Lava Jato, o que se confirmou. A vaga reservada para Alves é o Ministério do Turismo, mas o PMDB apresentou a proposta para a presidente de colocá-lo na articulação política. Com a experiência de décadas no Congresso e trânsito com diferentes partidos, ele substituiria Pepe Vargas (PT-RS) nas Relações Institucionais.

No caso da pasta da Educação, uma saída possível é a volta de Aloizio Mercadante, hoje chefe da Casa Civil. O petista resiste à perda de prestígio, mas a solução acalmaria a base parlamentar no Congresso, que reclama de dificuldade para negociar com ele.

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Dilma disse nesta quinta que que o MEC “não é dado para ninguém” e que tem o compromisso de construir um caminho para a educação brasileira “dando mais saltos” de qualidade. “Nós temos de garantir que os professores sejam bem formados, capacitados, e tenham uma carreira sustentável. Portanto, eu vou escolher a pessoa boa para a educação, e não a pessoa desse, daquele ou de outro partido”, disse a petista.

Cid Gomes caiu depois de provocar a irritação de deputados governistas e de oposição, a quem chamou de “achacadores”, e de comprar briga com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com quem o Palácio do Planalto tenta reconstruir pontes.

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