Dilma expõe descontrole da crise com caminhoneiros
Presidente afirmou que o Executivo tem se esforçado para resolver o problema, mas não apresentou qualquer novidade sobre a paralisação
Por Gabriel Castro, de Brasília
26 fev 2015, 13h22
A presidente Dilma Rousseff se pronunciou nesta quinta-feira pela primeira vez sobre a greve dos caminhoneiros – e tornou mais evidente o descontrole do governo sobre a crise. Depois de participar da cerimônia de lançamento do programa Bem Mais Simples, no Palácio do Planalto, ela afirmou que o Executivo tem se esforçado para resolver o problema, mas não apresentou qualquer novidade sobre a paralisação, que dura mais de uma semana em algumas partes do Brasil.
“O governo está fazendo todo um esforço na questão da resolução da greve. Nós apresentamos, junto com várias lideranças e empresários que foram consultados e avaliados, um conjunto de propostas. Esse conjunto de propostas foi divulgado pelos órgãos de comunicação e a gente tem visto que elas têm tido uma recepção. Aguardamos. Os ministros responsáveis estão todos em atividade trabalhando essas propostas”, disse a presidente, na única resposta que deu sobre o tema.
Apesar do acordo anunciado na noite desta quarta-feira pelo governo e sindicatos de caminhoneiros, os bloqueios persistem em boa parte do país. O protesto não foi organizado por entidades sindicais. O principal porta-voz do movimento, o caminhoneiro Ivar Schmidt, se reuniu com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, mas rejeitou a oferta do governo – que não aceita reduzir, mesmo que temporariamente, o valor do diesel.
Continua após a publicidade
A expectativa é que as conversas continuem nesta quinta-feira.
A fala de Dilma se deu após o lançamento do Bem Mais Simples, programa que tem como objetivo agilizar os procedimentos para a criação de empresas. Por ora, a única mudança será a possibilidade de encerramento do CNPJ de forma imediata, por meio de um site criado pelo governo. Os eventuais débitos da companhia serão transferidos para o CPF dos proprietários. O objetivo do governo é que, em junho, seja possível criar uma empresa em cinco dias. Hoje, de acordo como próprio Executivo, o procedimento leva em média 102 dias.
Publicidade
VEJA Mercado - sexta, 26 de abril
Discurso de Lula defendendo juros menores é correto, diz Nelson Marconi
VEJA Mercado em Vídeo desta sexta-feira recebeu o economista e professor da FGV Nelson Marconi. Entre outros assuntos, ele disse que inflação brasileira abre margem para cortes de juros mais agressivos, apesar de cenário americano, e comentou sobre a empolgação do mercado com a Petrobras de Lula. O programa também tratou da estreia da revista VEJA NEGÓCIOS com o redator-chefe de VEJA José Roberto Caetano.
Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
a partir de R$ 2,00/semana*
ou
Impressa + Digital
Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
a partir de R$ 39,90/mês
*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.
PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis CLIQUE AQUI.