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Dilma deve anunciar reajuste de até 9,5% no Bolsa Família

Presidente pretende anunciar ‘pacote de bondades’ durante as comemorações do 1º de Maio

Por Da Redação
1 Maio 2016, 12h24
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  • A presidente Dilma Rousseff pretende anunciar neste domingo, durante as comemorações do 1º de Maio, um reajuste de 9,5%, em média, no Bolsa Família e de 5% na tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). A correção da tabela só vai valer em janeiro de 2017. Já a do Bolsa Família entrará em vigor em junho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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    Dilma é esperada para o ato que a Central Única dos Trabalhadores (CUT) realiza no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, onde deve fazer o anúncio. O ex-presidente Lula também deve participar do evento. No evento, os petistas vão insistir na tese de que o impeachment é “golpe” e atacarão Temer. Às vésperas da votação do impeachment no Senado, aliados do governo consideram o ato como o “último grande comício” de Dilma.

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    Com o “pacote de bondades”, Dilma busca deixar uma impressão positiva antes de seu provável afastamento da presidência, além promover um pretenso contraponto ao vice Michel Temer, a quem a petista acusa de planejar cortes nos programas sociais – uma alegação negada pelo peemedebista. As medidas foram acertadas pela presidente em reunião no sábado com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, no Palácio do Alvorada.

    A correção da tabela precisará ser aprovada pelo Congresso até o fim do ano, o que, na prática, poderá colocar essa despesa na conta da equipe de um eventual governo Temer. Com o anúncio, ficará mais difícil para o vice voltar atrás de uma medida que tem forte apelo popular.

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    O impacto de 1 bilhão de reais do reajuste nas contas já estava previsto no Orçamento, segundo a Fazenda. Mas a área técnica era contrária à medida por causa do rombo das contas do governo de 142,01 bilhões de dólares em 12 meses, o equivalente a 2,1% do PIB. Num recado claro de descontentamento, o secretário do Tesouro, Otavio Ladeira, disse na semana passada que o órgão não via espaço fiscal para o reajuste.

    (Com Estadão Conteúdo)

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