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‘Diário Oficial’ publica demissão do número 2 do Trabalho

Paulo Roberto dos Santos Pinto está envolvido em irregularidades descobertas pela PF durante a Operação Esopo

Por Da Redação
11 set 2013, 08h37

A edição desta quarta-feira do Diário Oficial da União (DOU) confirma a exoneração do cargo, a pedido, do secretário executivo do Ministério do Trabalho, Paulo Roberto dos Santos Pinto. O anúncio da saída do secretário foi feito na terça-feira, pela própria pasta. Paulo Pinto teve seu nome envolvido nas investigações da Operação Esopo, da Polícia Federal, que tem por objetivo apurar indícios de prática de diversos crimes, como fraude à licitação, corrupção, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.

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Paulo Pinto foi conduzido, na última segunda-feira, pela Polícia Federal em Brasília para prestar depoimento sobre irregularidades em convênios do Ministério do Trabalho com Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) de Minas Gerais.

Em carta de demissão apresentada na terça-feira, Paulo Pinto afirma ter plena convicção de que sempre agiu de acordo com os princípios éticos e balizadores da moralidade pública. “De modo a preservar a minha família e a imagem deste Ministério, decido solicitar a Vossa Excelência a exoneração do cargo de Secretário-Executivo desta Pasta, para que eu possa contribuir com a elucidação dos fatos e provar a minha inocência perante as instâncias institucionais competentes”, cita o secretário na carta encaminhada ao ministro Manoel Dias.

A Controladoria Geral da União (CGU) investiga uma denúncia contra Pinto por permitir a contratação de projeto que causou prejuízo de 318 000 reais ao erário – valor 1.340% superior ao orçado inicialmente para o serviço. De acordo com auditoria do órgão, realizada em 2011, ele também deixou de tomar providências para punir responsáveis por irregularidades na Superintendência Regional do Trabalho em Alagoas.

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Operação Esopo – A ação da PF apura indícios de diversos crimes, incluindo fraude de licitação, corrupção, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. Foram emitidos 25 mandados de prisão e 44 de busca e apreensão em empresas, órgãos públicos e residências.

Entre os interrogados pela PF dentro da operação está Simone Reis de Vasconcelos, ex-diretora financeira da SMPB – agência de publicidade de Marcos Valério, operador do mensalão. Simone foi condenada a mais de 12 anos de prisão pelo STF pelo envolvimento no esquema de corrupção. Ela foi conduzida nesta segunda-feira para prestar esclarecimentos à PF e liberada em seguida. Simone é suspeita de fornecer notas fiscais frias de locação de veículos para um dos projetos do Instituto Mundial de Desenvolvimento e da Cidadania (IMDC).

(Com Estadão Conteúdo)

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