DF: reeleito, Agaciel Maia é condenado por atos secretos

Ele é acusado de, entre 1995 e 2009, ter mantido sob sigilo atos do Senado Federal para favorecer servidores e atender a interesses políticos

Por Da Redação
8 out 2014, 07h52

O ex diretor geral do senado Agaciel Maia durante depoimento a mesa diretora do senado no gabinete do presidencia em Brasilia (Celso Junior/AE/VEJA)

A Justiça Federal do Distrito Federal acatou o pedido do Ministério Público Federal e condenou o deputado distrital reeleito e ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia (PTC) por improbidade administrativa em razão do seu papel no escândalo dos atos secretos, de 2009.

Na Rede de Escândalo, relembre este e outros casos que indignaram o país

Ele é acusado de, entre 1995 e 2009, ter mantido sob sigilo atos do Senado Federal para favorecer servidores e atender a interesses políticos, como nomeações de apadrinhados e concessões de benefícios. Com a decisão, Agaciel terá seus direitos políticos suspensos por oito anos e terá de pagar uma multa equivalente a dez vezes o valor da última remuneração por ele recebida no cargo em comissão que ele ocupava.

Junto com ele foram condenados João Carlos Zoghbi, à época diretor de recursos humanos, que teve seus direitos políticos suspensos por 5 anos e terá de pagar multa equivalente a cinco vezes o seu último salário; e Franklin Paes Landim, ex-chefe do serviço de publicação do Senado, cujos direitos políticos foram suspensos por três anos e a quem foi estipulada multa no valor de seu último salário. Cabe recurso.

(Com Estadão Conteúdo)