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Deputados preparam rebelião para ‘interditar’ Waldir Maranhão

Diante da indigesta situação de ter de engolir Waldir Maranhão (PP-MA) na presidência interina da Câmara, deputados de mais de dez partidos preparam uma agenda para impedir a atuação do deputado, que aliou-se ao governo para barrar o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Maranhão convocou sessão extraordinária com uma extensa lista de 64 itens na […]

Por Da Redação 9 Maio 2016, 22h06
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  • Diante da indigesta situação de ter de engolir Waldir Maranhão (PP-MA) na presidência interina da Câmara, deputados de mais de dez partidos preparam uma agenda para impedir a atuação do deputado, que aliou-se ao governo para barrar o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

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    Maranhão convocou sessão extraordinária com uma extensa lista de 64 itens na pauta para as 8h desta terça-feira. O objetivo de parlamentares contrários ao novo presidente é promover uma debandada em massa do plenário, de modo a inviabilizar o quórum necessário para a votação de qualquer projeto.

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    Em outra frente, o grupo pretende boicotar a reunião de líderes, que tradicionalmente acontece nas tardes de terça-feira.

    Líderes de catorze partidos assinaram na noite desta segunda-feira requerimento convocando sessão para a noite de terça com uma pauta única: a invalidação do ato de Maranhão que acatou recurso do governo e anulou a continuidade do impeachment contra Dilma aprovada pela Câmara em abril. A previsão é que a sessão seja bastante tumultuada e volte a dividir o plenário – agora com aliados do Planalto na função de oposição apresentando o tradicional “kit obstrução” para barrar a sessão.

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    “O deputado Maranhão perdeu claramente a possibilidade política de dirigir essa Casa após essa estapafúrdia decisão”, afirmou o líder do PSD e presidente da comissão do impeachment, Rogério Rosso (PSD-DF). “Nós não vamos permitir que ele conduza essa sessão”, afirma o líder do DEM, Pauderney Avelino (AM). O temor é o de que Maranhão, como presidente, se recuse a discutir a anulação de suas próprias decisões. A cúpula da Câmara, porém, afirma que não há previsões regimentais para impedi-lo de comandar a sessão.

    Também está prevista para a tarde desta terça-feira reunião da Mesa Diretora para tentar pressionar Maranhão a revogar o ato, caso ele compareça ao encontro, ou para buscar uma alternativa para reverter a canetada do deputado do PP.

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