A reunião convocada pela presidente Dilma Rousseff na terça-feira para discutir a volta da CPMF terminou em bate-boca quando o deputado Rogério Rosso (PSD-DF) sugeriu que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tirasse alguns dias de férias e deixasse em seu lugar um substituto com perfil desenvolvimentista. Com uma pontinha de arrependimento, Roso quer agora ficar de bem: ele ligou nesta quarta para o ministro pedindo um encontro, prontamente aceito, segundo o deputado. Fazer as pazes, contudo, não significa um pedido de desculpas. “Mantenho o que falei. Vou reforçar a minha visão desenvolvimentista. Ele poderia encontrar outra solução para a economia”, disse Roso ao site de VEJA, ironizando que Levy “nasceu para isso” – o sobrenome do ministro, em inglês, pode ser traduzido como imposto, taxação. “É um cobrador de taxas. É predestinado”, diz o parlamentar. (Marcela Mattos, de Brasília)