Depois de conversa com Cabral, manifestantes assumem posição de ‘ponte com o governo’
Grupo de dissidentes do acampamento no Leblon se reuniu a portas fechadas com o governador do Rio
Uma reunião a portas fechadas, na tarde desta quinta-feira, mudou o rumo da prosa entre o governo do estado e um grupo de manifestantes que acampavam na rua do governador Sérgio Cabral – conhecido como movimento “Ocupe a Delfim”, numa referência à Avenida Delfim Moreira, a via litorânea do bairro do Leblon. O grupo é uma dissidência do protesto que mantém jovens há seis dias nas calçadas próximas à residência do governador. Apesar de não revelarem detalhes da conversa, representantes do grupo parecem ter saído satisfeitos com o que ouviram. E passaram a se posicionar como “ponte” entre o governo do estado e quem quiser se manifestar publicamente no estado do Rio.
Cabral levou para o encontro os secretários de Governo, Wilson Carlos; de Saúde, Sérgio Côrtes; e de Educação, Wilson Risolia. Nenhuma das partes detalhou a pauta discutida. Os manifestantes estavam acampados desde a última sexta-feira na esquina da Delfim Moreira com a Rua Aristides Espínola. Outro grupo de manifestantes mantém a ocupação no Leblon. Nesta quinta-feira, o Rio terá um novo protesto, com concentração às 16 horas na Candelária, centro da capital.
Leia também:
Segurança reforçada na final da Copa das Conderações
Justiça nega pedidos de prisão “em aberto” feitos contra manifestantes no Rio
‘Ninguém vai proteger vândalos’, diz governador do Rio
Beltrame considera acionar Exército para protestos no Rio
Leia mais: PM vai usar bomba de efeito moral com dobro da potência
O MP, agora, também vai às ruas protestar