Dos dois depoentes aguardados na CPI da Petrobras nesta quinta-feira, um não apareceu. Renato Sanches Rodrigues, diretor de operações da Sete Brasil, enviou um atestado no qual o médico recomenda repouso e pede que o paciente evite situações de estresse. A consulta, entretanto, ocorreu há dez dias. “Esse atestado médico não diz o tempo que ele deveria estar de repouso”, contestou o deputado André Moura (PSC-SE), um dos sub-relatores. O presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB), também não aceitou a justificativa e deixou o depoimento de Rodrigues pré-agendado para a próxima quinta-feira – mesmo que seja preciso conduzi-lo à força. “Não admitimos de maneira alguma que esta CPI não seja respeitada”, disse o peemedebista. O diretor pediu ainda que fosse dispensado do depoimento por não ter nada a acrescentar, o que foi negado. O depoente que compareceu é Luiz Eduardo Guimarães Carneiro, presidente da Sete Brasil. Ele assumiu o cargo em maio de 2014 e disse à CPI que não tinha conhecimento das irregularidades envolvendo contratos da empresa, que deveria construir 28 sondas para a Petrobras. (Gabriel Castro, de Brasília)