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Cunha oficializa candidatura à presidência da Câmara

Ao lado de Henrique Eduardo Alves, líder peemedebista prega autonomia da Casa e diz que Legislativo não pode ser submisso ao Palácio do Planalto

Por Gabriel Castro, de Brasília
2 dez 2014, 18h18
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  • O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), lançou nessa terça-feira sua candidatura à Presidência da Casa de forma “irreversível” e pregando a independência da Casa em relação ao governo. A eleição vai ocorrer em 1º de fevereiro, quando os eleitos para a nova legislatura vão tomar posse.

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    Cunha, que frequentemente contraria os interesses do PT, promoveu um ato no Salão Verde da Câmara para, segundo ele, deixar claro que sua candidatura não tem volta. “Essa candidatura é irreversível. Aconteça o que acontecer, será levada a plenário em 1º de fevereiro de 2015”, declarou, ao lado de parlamentares do partido.

    O peemedebista enfatizou que seu objetivo é manter a independência que, na avaliação dele, a Casa teve durante a gestão de Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o atual presidente. “Aqui não tem um candidato que defenderá a oposição ou será submissa ao governo”, afirmou. Cunha citou como exemplo a votação do decreto que criaria os conselhos populares, pautada por Henrique Eduardo Alves contra a vontade do governo. A proposta foi derrubada, contrariando a presidente Dilma Rousseff.

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    Eduardo Cunha disse que vai conversar com todas as forças da Câmara. Henrique Eduardo Alves foi eleito com o apoio de quatorze partidos. Cunha disse que busca uma aliança ainda maior. “Ninguém pode ser candidato por vontade de um único partido ou um único projeto.”

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    O atual presidente da Câmara participou do ato e defendeu o colega. Ele também pregou a autonomia da Casa: “Quanto melhor a oposição, melhor há de ser o governo”, afirmou.

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    A candidatura de Eduardo Cunha já recebeu os apoios do PSC e do SD, e agora pretende conversar com outros partidos. Já nesta semana, ele vai iniciar suas viagens para conversar com parlamentares em Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, no Paraná e no Rio Grande do Sul.

    O PT, que também pretende lançar seu candidato, ainda não decidiu o nome que enfrentará o deputado do PMDB.

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