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CPI do Cachoeira suspende reuniões até o final das eleições

Decisão foi tomada por líderes partidários nesta terça-feira; depois do intervalo, restará menos de um mês para o fim do prazo da comissão

Por Gabriel Castro
4 set 2012, 17h57

A CPI do Cachoeira ficará mais de um mês parada em decorrência das eleições municipais. Os líderes partidários decidiram nesta terça-feira que, devido à perspectiva de quórum baixo nas próximas semanas, a Comissão Parlamentar de Inquérito não vai mais se reunir. Os integrantes da CPI, entretanto, arranjaram uma justificativa: o tempo, dizem, será usado para o relator, deputado Odair Cunha (PT-MG), preparar um balanço do que foi produzido.

“Não podemos esquecer que existe uma agenda eleitoral em curso e há uma demanda premente para os parlamentares”, afirmou o presidente da CPI, senador Vital do Rêgo Filho (PMDB-PB).

Quando voltar a se reunir, no dia 9 de outubro, após o primeiro turno das eleições, a CPI terá menos de um mês até o fim do prazo de funcionamento. Há a possibilidade de extensão por até 180 dias, mas o presidente prefere não confirmar essa decisão.

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Mais prazo – O deputado Rubens Bueno (PPS-PR) e o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) pediram que a CPI fizesse uma nova reunião para aprovar a quebra do sigilo fiscal de empresas de fachada usadas pela empreiteira Delta. “Enterraram a CPI”, criticou Bueno ao fim da reunião. Dias pediu a continuidade dos trabalhos: “Agora é inevitável a prorrogação do prazo”, afirmou o tucano.

Odair Cunha diz que houve apenas um adiamento como consequência do pleito municipal. E afirma que, mesmo se os sigilos fossem quebrados agora, os dados não chegariam a tempo de ser analisados antes do encerramento da comissão: “É melhor não termos o debate eleitoral em curso para tomarmos a decisão de quebrar os sigilos e, a partir daí, prorrogar a CPI”, disse o relator da comissão.

O petista afirma que o silêncio das testemunha convocadas pesou na decisão de suspender os trabalhos: “As oitivas não têm servido para nada a não ser para confirmar os vínculos com a organização criminosa das pessoas que se negam a falar” , diz Odair.

Nesta terça-feira, a CPI se reuniu para ouvir o deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), suspeito de ligação com Carlinhos Cachoeira, e André Teixeira Jorge, ex-funcionário da Delta. O primeiro não apareceu. O segundo recusou-se a falar.

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