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CPI da Petrobras: acertos ocorriam ‘por fora’, diz presidente da Sete Brasil

Luiz Eduardo Guimarães Carneiro negou que houvesse irregularidades internas na companhia

Por Gabriel Castro, de Brasília
7 Maio 2015, 13h26

O presidente da Sete Brasil, Luiz Eduardo Guimarães Carneiro, falou por quase seis horas nesta quinta-feira à CPI da Petrobras. Ele afirmou que os desvios em contratos da empresa ocorriam “por fora”, sem que houvesse irregularidades internas na companhia.

A Sete tem a Petrobras como uma das sócias e foi criada em 2010 com o objetivo de construir sondas usadas na exploração de petróleo. O delator Pedro Barusco, que foi diretor na Sete Brasil, admitiu à Justiça e à CPI que parte dos contratos da empresa eram desviados.

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​Carneiro disse se basear em auditorias feitas em sua gestão, que teve início em maio de 2014, quando Barusco já havia deixado os quadros da empresa “Nada foi encontrado de errado. Esses acertos teriam sido feitos por fora não, internamente através dos contratos da Sete Brasil”, disse ele.

O presidente admitiu que a Sete Brasil paralisou todos os seus pagamentos em novembro, como consequência da Operação Lava Jato, e que apenas dois dos 29 empreendimentos da empresa deixaram se ser afetados pela interrupção. “A situação da Sete Brasil hoje é que ela não tem condições de pagar os estaleiros até que essa reestruturação financeira seja feita”, afirmou. Ele tratou o problema como uma “dificuldade transitória de caixa”.

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Segundo Carneiro, a paralisação dos repasses está ligada aos casos de corrupção. “Vários dos estaleiros estariam envolvidos na Lava Jato. Isso gerou um clima de muita preocupação, de incerteza, e até que se pudesse entender melhor o que aconteceu, eles (os investidores) entenderiam que não deveriam mais aportar recursos”.

O presidente da companhia também afirmou que, no planejamento inicial, os empreendimentos empregariam 150.000 pessoas e movimentariam 23 bilhões de dólares. Além de negar envolvimento em qualquer irregularidade na empresa, ela afirmou que não tem receio de ser responsabilizado criminalmente. “Não tenho medo de ser preso, porque não tenho nada que me possa levar a esse tipo de preocupação”, disse ele.

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