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Condenado na Lava Jato, João Cláudio Genu se entrega em Brasília

Réu da Lava Jato foi assessor do ex-deputado José Janene (PP) e foi denunciado por participar de esquema de corrupção em contratos da Petrobras

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 22 Maio 2018, 14h49 - Publicado em 22 Maio 2018, 11h56

O ex-assessor do Partido Progressista (PP) João Cláudio Genu, condenado a 9 anos e 4 meses de prisão pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, no âmbito da Operação Lava Jato, se entregou à Polícia Federal em Brasília nesta segunda-feira (21).

Após o último apelo negado a Genu em segunda instância, a juíza Gabriela Hardt, da 13ª Vara Federal do Paraná, expediu mandado de prisão na sexta-feira (18). A defesa, no entanto, teve pedido acolhido, posteriormente, pela magistrada, para que ele pudesse se entregar em Brasília, até segunda-feira.

Nesta ação, o Ministério Público Federal denunciou Genu, que foi assessor do deputado federal José Janene (morto em 2010) e do Partido Progressista, por participação nos crimes de corrupção em contratos da Petrobras, “sendo beneficiário de parte da propina dirigida à Diretoria de Abastecimento da estatal que, em parte, repassava aos agentes do Partido Progressista”.

Segundo a decisão, Genu, como auxiliar de Janene e depois de Paulo Roberto Costa, “teria intermediado” o recebimento de propinas e recebido, ele próprio, cerca de 3,5 milhões de reais decorrentes do esquema de corrupção em contratos da Petrobras, de diferentes origens.

A Operação Lava Jato sustenta que Janene foi o mentor do grande esquema de propinas e cartel instalado na Petrobras entre 2004 e 2014, a partir do domínio da Diretoria de Abastecimento com a indicação do engenheiro Paulo Roberto Costa para o cargo.

De acordo com a denúncia, quando Janene era vivo, Genu ficava com 5% da propina e, após a morte do então deputado, o valor passou para 30%, que era dividido com Youssef.

Entre 2007 e 2013, a força-tarefa da Operação Lava Jato identificou repasses de 4,3 milhões de reais, 125 mil euros e 390 mil dólares em propinas para Genu. Ele também foi condenado a reparar o dano causado à Petrobras e terá que pagar 3,12 milhões de reais.

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