Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Com acordo de delação, Cerveró vai deixar a prisão em junho e pagar mais de R$ 18 mi aos cofres públicos

Ex-diretor da área internacional da Petrobras cumprirá prisão domiciliar e também terá que devolver 10.266 ações à estatal

Por Da Redação
3 jun 2016, 12h56

O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró poderá deixar a prisão no próximo dia 24 de junho, mas terá que devolver aos cofres públicos mais de 18 milhões de reais devido ao seu envolvimento no esquema de corrupção da estatal, revelado pela Operação Lava Jato. Os termos constam no acordo de delação premiada firmado com a Procuradoria-Geral da República e homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no fim do ano passado. Nesta quarta-feira, o documento foi tornado público.

Os valores serão devolvidos para a estatal e a para União. Além da quantidade em dinheiro, ele também terá que repassar à Petrobras 10.266 ações da empresa. Se não cumprir o combinado, ele poderá perder imóveis, terrenos e uma fazenda que ele tem em cidades como Rio, Petrópolis e Teresópolis. Ao deixar a cadeia nas próximas semanas, ele terá que cumprir prisão domiciliar, não podendo se ausentar da sua casa pelo prazo de um ano e seis meses.

LEIA TAMBÉM:

Cerveró: Petrobras fez negócio com empresa ligada a filho de FHC

Continua após a publicidade

Cerveró envolve Cabral em tentativa de venda de refinaria-mico

Cerveró atuou na diretoria da área internacional da Petrobras e está preso desde janeiro de 2015. Em sua delação, ele afirma que a presidente afastada Dilma Rousseff mentiu sobre a compra da refinaria de Pasadena nos Estados Unidos e que ele “supõe” que soubesse que políticos do PT recebiam propina. Ele também implica políticos do PMDB, como o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), que teria lhe chamado em seu gabinete para reclamar da “falta de propina”. Cerveró também afirma que entre as supostas irregularidades que presenciou na Petrobras durante o governo do tucano Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) está a contratação de uma empresa ligada ao filho do ex-presidente Paulo Henrique Cardoso.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.