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Centro-Oeste é a região com mais migrantes no país

Dados do IBGE mostram que 31,8 milhões de brasileiros não vivem nos estados em que nasceram, e 79,4 milhões decidiram se mudar de município

Por Mariana Zylberkan
18 set 2014, 10h00

A região Centro-Oeste do Brasil foi a que registrou maior número de migrantes em 2013. É o que mostra Pesquisa Nacional de Amostras por Domicílio (PNAD) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) nesta quinta-feira. Os dados indicam que 34,2% dos habitantes do Centro-Oeste nasceram em outras regiões do país. E 52,5% se mudaram de município, embora tenham permanecido nos Estados da região em que nasceram. O Estado de Mato Grosso foi o que registrou maior aumento porcentual no número de moradores vindos de outros estados: 1,9% em relação a 2012. Ao todo, 38% dos habitantes de Mato Grosso vêm de outras regiões do Brasil. E 59,8% mudaram de município dentro do Estado. O porcentual de brasileiros que mora em Estados diferentes dos de origem manteve-se praticamente igual de 2012 – 15,6% em 2012 contra 15,8% em 2013 (31,8 milhões de pessoas). Já os brasileiros que decidiram mudar de cidade são 39,4% da população, ou 79,4 milhões de pessoas. O Nordeste, como em 2012, é a região com menos moradores não-naturais, apenas 7,5% da população.

O crescimento dos migrantes em Mato Grosso, embora pouco representativo em termos porcentuais, é relevante visto que os dados sobre migração interna no país quase nada mudaram no ano passado em relação a 2012. O Distrito Federal, por exemplo, segue no topo das unidades da federação que mais recebem moradores de outras regiões, em números relativos: 48,4% dos moradores do DF são de outros Estados, ou 1,3 milhão de habitantes Em números absolutos, São Paulo, como o Estado mais populoso do país, também é o que tem a população mais heterogênea, com 10,4 milhões de migrantes; em 2012, eram 9,9 milhões.

Dados da Pnad indicam que as migrações internas se dão em busca de trabalho: o nível de ocupação de quem mudou de Estado em 2013 foi de 59,8%, maior do que a média nacional, de 55,8%. A pesquisa indicou ainda que brasileiros de 40 a 59 anos migram mais, tanto de município quanto de Estado. Em 2013, 33,8% dos migrantes de cidades pertenciam a essa faixa da população, e 35,6% dos que mudaram de Estado tinham idade entre 40 e 59 anos. Essa faixa etária é seguida de perto pelos brasileiros de 18 a 39 anos, com participação de 33,7% em relação ao município e de 33,6% em relação ao Estado de nascimento. A Pnad não especifica a origem de todas essas pessoas que decidiram morar fora, apenas a faixa etária.

O Estado que registrou a menor quantidade relativa de residentes nascidos em outros lugares do país é o Rio Grande do Sul. Em 2013, 5% da população (465.000 habitantes) do Estado veio de outra região, o menor percentual do país. Em 2012, era 4,2%. Rondônia e Roraima ocupam os segundo e terceiro lugares entre os Estados mais habitados por migrantes, que representam 45,6% e 45,2%, respectivamente, dos residentes.

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