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Centrais sindicais prometem parar o país nesta quinta

Sindicalistas convocaram atos em todas as capitais brasileiras e em Brasília. Confira os locais que deverão ser afetados pelas mobilizações nesta quinta

Por Da Redação
10 jul 2013, 22h00

As principais centrais sindicais do Brasil prometem parar o país nesta quinta-feira durante o chamado “Dia Nacional de Luta com Greves e Mobilizações”. Os sindicatos marcaram atos nas capitais de todos os estados e no Distrito Federal, além de cidades no interior. Nas grandes cidades, os atos deverão travar as principais avenidas e rodovias nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste. Em São Paulo, a maior cidade do país deverá ter paralisações nos terminais de ônibus e as linhas de metrô e trens poderão ter a circulação afetada.

Ao contrário das manifestações de junho, que nasceram espontaneamente nas redes sociais e foram alavancadas pelo Movimento Passe Livre, a mobilização desta quinta foi convocada pelas centrais sindicais. O cardápio de reivindicações também será outro: em vez dos protestos contra o reajuste de tarifas de transporte público e pelo fim da corrupção, os sindicatos apresentarão uma pauta trabalhista, com temas como a jornada de trabalho de 40 horas semanais e o fim do fator previdenciário. Além disso, diferentemente das passeatas do mês passado, que rechaçaram bandeiras de partidos políticos, nesta quinta os grevistas estarão uniformizados, representando suas respectivas centrais sindicais, cada uma comandada por um partido.

Estarão nas ruas Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Nova Central Sindical de Trabalhadores, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) e a Central Sindical e Popular (Conlutas). Todas as entidades prometem ações pacíficas.

Locais – Os pontos de concentração foram confirmados nesta quarta-feira, principalmente em São Paulo. As rodovias Raposo Tavares, Fernão Dias, Dutra, Anchieta, Mogi-Bertioga, Castello Branco e Anhanguera terão trechos de bloqueio pela manhã, antes de as marchas saírem em direção à Avenida Paulista. Os motoboys prometem parar as Marginais Tietê e Pinheiros e Avenida do Estado. O metrô poderá ser afetado.

O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), vai comandar a caminhada pela Ponte Estaiada, na Zona Sul. Ele anunciou que pedirá a demissão do ministro da Fazenda, Guido Mantega. “É importante mostrar o descontentamento dos trabalhadores com a equivocada equipe econômica que está permitindo a volta da inflação”, disse o parlamentar.

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Pauta – Além da crítica ao comando da economia, as centrais sindicais definiram uma pauta trabalhista comum: fim do fator previdenciário, redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, reajuste para aposentados, transporte público de qualidade e mais investimentos para saúde e educação.

Segundo as centrais, trabalhadores de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) vão cruzar os braços. Os sindicatos de empregados dos setores metalúrgico, portuário, químico, construção civil, construção pesada, costura, transporte, petróleo, alimentação, borracha, telefônico, gráfico, comércio e servidores públicos afirmam que vão aderir ao dia de greve.

Elas começaram a orquestrar a mobilização há pelo menos duas semanas. A direção das centrais chegou a ser recebida pela presidente da República, Dilma Rousseff, mas decidiu manter o ato nacional.

Organizações estudantis, como a União Nacional dos Estudantes (UNE), o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e alguns partidos de esquerda também vão tentar pegar carona na mobilização. O PT, por exemplo, pretende tentar infiltrar suas bandeiras em atos da CUT para defender o governo Dilma Rousseff.

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(Com Estadão Conteúdo)

Paralisações pelo país

Confira os locais onde as centrais sindicais programaram greves e mobilizações

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