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Centrais ligadas ao PT protestam contra terceirização em 12 capitais

Sindicalistas apoiados pelo PT miram o Congresso Nacional, embora Dilma tenha restringido direitos trabalhistas e tente se aproximar do PMDB

Por Da Redação
7 abr 2015, 09h10

Enquanto a presidente Dilma Rousseff tenta se acertar com os aliados do PMDB, as centrais sindicais e os movimentos sociais vinculados ao PT fazem nesta terça-feira uma série de protestos contra a terceirização e pró-Dilma, que terão como alvo principal justamente o Congresso Nacional. As centrais miram o Legislativo, comandado pelo PMDB, embora as últimas mudanças em regras de direitos trabalhistas tenham sido iniciativa do Palácio do Planalto. O PT dará suporte às manifestações.

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Os atos estão marcados em doze capitais brasileiras. Além de palavras de ordem contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, como ocorreu em 13 de março, entidades como a CUT, CTB e o MST vão protestar contra o projeto de lei que pode ser votado nesta terça na Câmara dos Deputados e altera o sistema de contratação de profissionais terceirizados. Uma reunião de líderes, à tarde, definirá se o projeto de lei 4330/04 será ou não votado em plenário. Além da pressão nas ruas, representantes dos trabalhadores estarão em Brasília para tentar convencer os deputados e o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a não votar o projeto.

“Estaremos focados no PL 4330 que, na nossa avaliação, é 1 milhão de vezes mais prejudicial aos trabalhadores que as MPs 664 e 665”, disse o presidente da Central Única dos Trabalhadores, Vagner Freitas, referindo-se às medidas provisórias de Dilma que restringiram o acesso a direitos trabalhistas, como seguro-desemprego e pensão por morte.

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De autoria do Executivo, as MPs causaram constrangimento na relação entre o governo e as centrais, e foram consideradas um estelionato eleitoral – na campanha presidencial Dilma prometeu que não mudaria direitos trabalhistas. Freitas diz que nesta terça as bandeiras pró-Dilma não serão prioritárias, embora estejam presentes nos atos. “Vamos focar no Congresso porque é lá que hoje estão as maiores ameaças aos direitos dos trabalhadores”, afirmou o presidente da CUT.

Lula Na semana passada, ao avaliar a repercussão dos protestos anti-Dilma de 15 de março, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o PT errou ao não apoiar os atos organizados dois dias antes pela CUT, CTB e MST. Um novo protesto nacional contra Dilma está agendado para o próximo domingo, dia 12.

O presidente da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), Adilson Araújo, diz que, apesar de o foco do protesto nacional ser o projeto de lei da terceirização, o desconforto com o governo ainda persiste, porque Dilma não recuou das MPs que restringem os benefícios trabalhistas. “Não ficou clara qual foi a flexão que o governo fez”, disse Araújo. “Será uma contraposição à agenda regressiva de um Congresso mais conservador que na legislatura passada.”

(Com Estadão Conteúdo)

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