Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

CCJ do Senado rejeita financiamento público de campanha

Senadores não entram em consenso e agora aguardarão proposta elaborada pela Câmara. Comissão altera regras para divisão do tempo no horário político

Por Gabriel Castro
24 ago 2011, 12h30
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) rejeitu nesta quarta-feira a proposta que estabelecia o financiamento público de campanha eleitoral. Inicialmente, os parlamentares derrubaram o relatório do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). O parlamentar se opunha à proposta aprovada na Comissão da Reforma Política e que extinguia todo o tipo de doações privadas.

    Publicidade

    Mas, em seguida, 10 dos 18 senadores presentes também rejeitaram um substitutivo do senador José Pimentel (PT-CE), que propunha o fim de doações privadas mas permitia que pessoas físicas contribuíssem para candidatos.

    Publicidade

    Com o impasse, os senadores terão de aguardar que a Câmara dos Deputados envie uma proposta alternativa, já que a Casa também discute mudanças no modelo de financiamento eleitoral. Caso contrário, o sistema atual será mantido.

    Horário político – A CCJ também aprovou nesta terça-feira uma proposta que aumenta as exigências para a divisão do tempo de propaganda partidária no rádio e na televisão. Pelo texto, os partidos que elegeram três deputados federais de estados diferentes terão direito a dez minutos de propaganda por ano. As legendas que obtiverem 1% dos votos em cinco estados terão direito a um programa semestral de dez minutos e um total de vinte minutos de inserções a cada seis meses. As demais legendas terão cinco minutos anuais no rádio e na televisão.

    Publicidade

    A legislação atual apenas distingue partidos que têm e não têm representação no Congresso, sem especificar o tamanho das bancadas. A aprovação da proposta na CCJ se dá no âmbito da reforma política, discutida pela Casa. Os parlamentares também rejeitaram uma emenda do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), que pretendia elevar de 1% para 2% o porcentual mínimo de votos exigido para a obtenção da maior fatia do horário político.

    Continua após a publicidade

    Os senadores rejeitaram ainda uma emenda do relator Pedro Taques (PDT-MT) que impedia, no horário eleitoral, a soma dos tempos de propaganda de partidos coligados. A proposta tinha como objetivo impedir a comercialização do tempo de propaganda, prática comum na formação de alianças partidárias.

    Publicidade

    A ideia recebeu apoio da maior parte da oposição: “Sem dúvida, com essa medida vamos diminuir o índice de corrupção”, disse Alvaro Dias (PSDB-PR). Mas a maioria dos integrantes da CCJ preferiu a permanência da regra atual: “A não-manutenção dessa lógica esvazia completamente a razão e o sentido da própria coligação”, argumentou o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL).

    As propostas aprovadas pela CCJ vão ao plenário do Senado e precisam passar pela Câmara para entrar em vigor. A comissão ainda discute nesta quarta-feira o projeto que estabelece o financiamento público de campanha.

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.