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Candidato Javier Milei vota e diz esperar fim da ‘decadência’ na Argentina

Canidato ultra-liberal criticou condução da economia pelo seu oponente, Sergio Massa, que deixa uma inflação acumulada de 142,7% nos últimos 12 meses

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 nov 2023, 13h54 - Publicado em 19 nov 2023, 13h26

O candidato ultra-direitista Javier Milei, do partido A Liberdade Avança, votou agora há pouco na Argentina. Ele disputa um segundo turno apertado com o atual ministro da economia, Sergio Massa, do partido União pela Pátria. As pesquisas mostram ambos praticamente empatados, mas Milei se diz confiante: “Estamos muito satisfeitos apesar da campanha de medo e de toda campanha suja que nos foi feita. Estamos muito bem, fizemos todo o esforço que podíamos fazer, é hora do povo se expressar”.

Milei deixou seu bunker no Hotel Libertador para votar na Universidade Tecnologia Nacional, em Buenos Aires. Na chegada ao local da votação, Milei foi escoltado por uma grande multidão de eleitores e policiais. “Esperemos que amanhã haja mais esperança e não tanta continuidade da decadência”, afirmou Milei. A crítica é uma referência à condução desastrada da economia na Argentina por Sergio Massa. Nos últimos doze meses, a inflação argentina acumula um índice de 142,7%, com aumento da miséria.

Milei aposta todas as suas fichas em um índice alto de votação na capital Buenos Aires para conquistar um mandato de presidente da República. O peronismo não ganha eleição na capital há 16 anos. Buenos Aires possui 7% dos eleitores da Argentina.

Durante sua campanha, Milei apresentou propostas que chamaram a atenção dentro e fora da Argentina. O candidato defende a dolarização da economia argentina e a extinção do Banco Central. Seu símbolo de campanha é uma motosserra.

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A eleição na Argentina está muito apertada. Alguns institutos de pesquisa dão vitória para Javier Milei e outros dão vitória para Sergio Massa. As pesquisas mostram pequenas margens de vitória para os dois lados, com resultados apertados, o que demonstra empate técnico. Os dois candidatos possuem índices e rejeição acima de 50%.

No primeiro turno, contrariando as expectativas, Massa, da coalizão União Pela Pátria, superou o favoritismo de Milei, do partido A Liberdade Avança, e largou na frente. O governista angariou 36% dos votos contra 30% de Milei, que havia vencido as PASO (eleições primárias que definem qual candidato representará cada partido ou coalizão).

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