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Candidato Jair Bolsonarinho é fã do presidente e não rejeita Lula

Candidato a deputado federal pelo Patriota do Tocantins diz ter escolhido nome na urna por ser fã do presidente

Por Ricardo Chapola
21 ago 2022, 16h24

A foto escolhida para a urna eletrônica lembra o estilo do empresário Luciano Hang e a cara é de poucos amigos. Com paletó verde e gravata amarela, o garimpeiro Jair Medeiro da Cunha, de 67 anos, resolveu este ano arriscar-se pela primeira vez no processo eleitoral e se lançou candidato a deputado federal por Tocantins. A profissão, obsessão do xará famoso e ganha-pão do pai do presidente, Percy Bolsonaro, foi omitida da Justiça Eleitoral, mas a admiração por tudo que Bolsonaro representa é o principal cartão de visitas do recém-lançado candidato: seu nome na urna, Jair Bolsonarinho.

Engana-se, porém, quem imagina que, a exemplo do ídolo, Bolsonarinho nutra qualquer sentimento de repulsa pelo ex-presidente Lula, líder nas pesquisas de intenção de votos e principal entrave ao projeto de reeleição do atual mandatário. “Eu não falo mal de adversário. Eu tenho eleitores que votam em Lula e votam em mim. Eu o respeito. Lula tem seu ideal político e está certo. Cada um tem sua posição, mas não é por isso que vou criticar”, disse o candidato a VEJA.

Jair abraçou o apelido que recebeu de seus amigos e agora espera surfar na onda do bolsonarismo para vencer a disputa, apesar de fã e ídolo sequer se conhecerem. Bolsonarinho diz ter visto Bolsonaro pela primeira vez recentemente, em viagem que o mandatário fez à cidade de Imperatriz (MA), quando conseguiu apenas tocar a mão do presidente. Não houve nenhuma troca de palavras. “Adoraria ter conversado com ele. Me perguntam se sou parente dele, mas sou apenas eleitor e admirador”, explica.

“Escolhi esse nome porque sou muito fã do presidente. Fiquei conhecido por esse apelido aqui na minha região desde a eleição de Bolsonaro em 2018. Naquela época, eu não era candidato e fiz campanha para o presidente”, acrescentou. Ele diz que a opção pelo diminutivo foi para que não ficasse com o nome idêntico ao do presidente, com quem mantém, além de exatamente a mesma idade, afinidades, digamos, mineradoras. “Eu sou garimpeiro de Serra Pelada e luto pela liberdade do garimpeiro de lá. Até agora, entra presidente, sai presidente e somos enganados lá. Precisava da força do presidente para normalizar a situação. Somos 45.000 garimpeiros”.

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