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Candidata a distrital, ex de Bolsonaro tem meta pouco ambiciosa de votação

Ana Cristina Valle se filiou ao Republicanos e pretende usar o sobrenome do presidente para atrair votos em Brasília

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 jun 2022, 11h55 - Publicado em 5 jun 2022, 11h53

Pré-candidata a deputada distrital, a advogada Ana Cristina Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro, traçou uma meta pouco ambiciosa para sua própria votação nas eleições de outubro. Ela disse a VEJA que calcula ter 15.000 votos na disputa por uma das 24 cadeiras disponíveis na Câmara Legislativa, patamar muito longe dos cerca de 65.000 votos que devem definir o quociente eleitoral entre os distritais. Nas últimas eleições, o quociente para deputado distrital foi calculado em 61.565 votos.

Mesmo com uma potencial baixa votação, ela presente usar o sobrenome famoso do ex-marido como chamariz, expediente adotado por diversos candidatos nas últimas eleições. O mais famoso deles, o deputado federal Hélio Lopes adotou o nome Hélio Bolsonaro nas urnas e foi o parlamentar mais votado no Rio, com mais de 345.000 votos (quando se candidatou a vereador como Hélio Negão, teve apenas 480 votos). No Distrito Federal, sem qualquer parentesco com o presidente, Kelly Bolsonaro, 68ª colocada na disputa eleitoral com 5.412 votos, assumiu temporariamente o mandato de deputada distrital em 2019 quando o titular ocupou a chefia de uma administração regional.

Além do uso ostensivo sobrenome do ex, Ana Cristina conta com a possibilidade de um puxador de votos do Progressistas, partido aliado do ex-marido e com postos-chave no governo federal, permitir a ela ser eleita. A escolha do partido a que se filiou tem influência direta da deputada federal Celina Leão, presidente da sigla no DF e responsável por empregar Cristina, desde março do ano passado, em seu gabinete na Câmara Federal.

Investigada por suposta participação no esquema de rachadinhas do clã Bolsonaro, Ana Cristina Valle tem sido ameaçada pelo ex-funcionário Marcelo Nogueira, que trabalhou com ela por mais de 20 anos. Conforme revelou VEJA, Nogueira pediu o pagamento de 200.000 reais “pra começar” uma negociação que não tornasse públicas informações sobre o recolhimento ilegal de salários de funcionários em benefício de políticos. Nogueira afirma ter provas em áudio e vídeo contra a ex-patroa e em mensagens enviados a amigos, e obtidos pela reportagem, afirma até que poderia matar Ana Cristina e o filho dela com o presidente, Jair Renan Bolsonaro.

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