Vice-governador do Rio, o peemedebista Luiz Fernando Pezão, passou a ser, na terça-feira, personagem de uma campanha na TV e nas redes sociais mirando a disputa pelo governo do estado, em 2014. A campanha do PMDB começou com o mote “Quem é Pezão?”. Na TV, pessoas comuns diziam que sem o vice-governador algumas obras “não sairiam do papel”. Entre os exemplos citados estavam o teleférico do Complexo do Alemão e o Arco Metropolitano. Está clara a linha a ser adotada pela equipe de Pezão, também coordenador executivo de Projetos e Obras de Infraestrutura do estado: a do homem que esteve por trás das principais realizações do governo de Sérgio Cabral. Em parte, não é mentira. Na ausência do governador em suas viagens para o exterior, sempre foi Pezão a aparecer no meio de uma crise. O caso sempre lembrado foi o da Região Serrana, em janeiro de 2011, quando quase mil pessoas morreram soterradas e o governador não estava no país.
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A nova exposição do vice-governador vem uma semana depois de o pré-candidato petista Lindbergh Farias iniciar as caravanas da cidadania pelo estado. As campanhas para o Palácio Guanabara promoveu o racha entre PT e PMDB, que estavam juntos no governo de Cabral. Depois de Lindbergh aparecer na televisão em clima de candidatura, criticando “a distância que separa o Rio rico do Rio pobre”, em uma clara oposição à atual gestão, o presidente do diretório estadual do PMDB enviou uma carta pedindo a intervenção da executiva nacional do PT no Rio. E mandou o aviso: os peemedebistas não farão palanque duplo para a presidente Dilma Rousseff no estado em 2014.
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