Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Cabral é denunciado pelo MPF e pode se tornar réu pela 18ª vez

Procuradores acusam o ex-governador do crime de corrupção passiva por 'anuir' com suposta propina a ex-secretário de Obras Hudson Braga

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jan 2018, 16h15 - Publicado em 4 jan 2018, 16h07
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro denunciou novamente à Justiça Federal o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB), pelo crime de corrupção passiva. A acusação, 20ª apresentada contra Cabral no âmbito da Operação Lava Jato, trata de supostos pagamentos de propina em seis obras do governo fluminense entre os anos de 2010 e 2014, durante a gestão do peemedebista no Palácio Guanabara.

    A nova denúncia feita pelo MPF, no entanto, não trata de propina paga especificamente ao ex-governador. Os procuradores sustentam no documento que Cabral “anuiu” com a cobrança de vantagens indevidas de 1% sobre contratos da Secretaria de Obras, então comandada por Hudson Braga. As investigações da Operação Calicute, desdobramento da Lava Jato no Rio, apontam que o “pedágio” era apelidado de “taxa de oxigênio”.

    Além de Cabral, foram denunciados por corrupção passiva Braga e o ex-secretário de Governo do Rio, Wilson Carlos. Geraldo André de Miranda Santos, diretor da Oriente Construção Civil, e Alexandre Sardinha da Veiga, ex-coordenador de licitações da empresa, são acusados dos crimes de corrupção ativa e pertinência a organização criminosa.

    Conforme o MPF, a Oriente pagou a “taxa de oxigênio” de 1% em seis contratos com o governo fluminense. A denúncia especifica os valores da propina em dois deles: o Consórcio Águas Limpas, no qual a construtora tinha 75% de participação, teria pagado 189.292 reais a Hudson Braga; o Consórcio Iguaçu, com 50% de participação da Oriente, teria desembolsado 77.850 reais.

    Obras emergenciais nas cidades de Araruama, Saquarema e Maricá, no interior do estado, também teriam envolvido pagamentos ilícitos ao ex-secretário, que está preso.

    Continua após a publicidade

    Se o juiz federal Marcelo Bretas, responsável pelos processos da Operação Lava Jato no Rio, aceitar a denúncia, Sérgio Cabral se tornará réu pela 18ª vez. Preso preventivamente na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, ele já foi condenado em quatro processos a penas que somam 87 anos e quatro meses de prisão.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.