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Bolsonaro se cala sobre mais de 500 mil mortos por Covid no Brasil

Presidente preferiu desejar sorte aos policiais que trabalham no caso Lázaro; Carlos Bolsonaro, um dos filhos, criticou manifestação

Por Cássio Bruno 19 jun 2021, 20h15

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não se manifestou sobre a marca de mais de meio milhão de mortos por Covid-19 no país. Em vídeo gravado e publicado neste sábado, 19, em suas redes sociais, Bolsonaro apenas desejou sorte aos policiais que atuam no caso envolvendo Lázaro Barbosa, o serial killer foragido no Distrito Federal. O dia foi marcado por protestos em pelo menos 24 estados e em Brasília, além de cidades do interior do país. As manifestações foram contra o presidente e a favor da vacina.

“Aos policiais que estão na captura do marginal Lázaro, que tem levado terror ao entorno de Brasília. Nós sabemos que esse bandido tem uma certa prática de andar na mata sem deixar vestígios. Mas sabemos também que nossos policiais, além da coragem, são tenazes e não descansarão enquanto não cumprir essa missão”, afirmou o presidente. “Boa sorte a todos vocês. Tenho certeza que, brevemente, o Lázaro estará, no mínimo, atrás das grades. Um grande abraço”, completou Bolsonaro.

Dos três filhos políticos do presidente, apenas o vereador do Rio, Carlos Bolsonaro (Republicanos), falou sobre os protestos contra o pai: “Já entendi! Aglomerar hoje não é genocídio. A partir de amanhã volta a ser”, escreveu no Twitter. “Finalmente a esquerda tira a fantasia e mostra que o ‘fica em casa mesmo se precisar trabalhar pra não morrer de fome’ sempre foi POLÍTICO. Você não pode vender pastel na rua, mas eles podem sair pra defender ex-presidiário. Entendam: NUNCA FOI POR CIÊNCIA OU SAÚDE! É POR PODER!”, afirmou.

O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) republicou um texto do ministro das Comunicações, Fábio Faria, em que ele critica o lamento pelas mais de 500 mil vidas perdidas pelo coronavírus. “Em breve vcs (sic) verão políticos, artistas e jornalistas ‘lamentando’ o número de 500 mil mortos. Nunca os verão comemorar os 86 milhões de doses aplicadas ou os 18 milhões de curados, porque o tom é sempre o do ‘quanto pior, melhor’. Infelizmente, eles torcem pelo vírus”, declarou o ministro em sua conta no Twitter.

 

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