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Bolsonaro publica post sobre volta ao trabalho e leva ‘dura’ de Janaina 

Deputada estadual, que já foi bolsonarista, mas tem subido cada vez mais o tom contra o presidente, criticou vídeo postado no Twitter: ‘Amadureça’ 

Por Da Redação Atualizado em 2 abr 2020, 15h38 - Publicado em 2 abr 2020, 12h46
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  • O presidente Jair Bolsonaro postou um vídeo no Twitter na manhã desta quinta-feira, 2, no qual uma mulher, que se apresenta como professora particular, pede que ele coloque os militares na rua para fazer o “povo voltar a trabalhar”, suspendendo a quarentena contra o coronavírus imposta no Distrito Federal pelo governador Ibaneis Rocha (MDB). 

    Ao publicar o post, Bolsonaro, que é entusiasta da ideia de flexibilizar a política de isolamento social que vem sendo praticada pelos governadores, sugeriu aos seus seguidores que compartilhassem o vídeo. 

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    A iniciativa provocou uma resposta irritada de uma ex-seguidora do presidente, a deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP), que chegou a ser cotada para ser sua candidata a vide na eleição presidencial de 2018. “Se o senhor não parar com essas postagens, os militares vão para a rua para retirar o senhor com base no artigo 142 da Constituição Federal. Meu povo sofrendo e o senhor fazendo graça! Pelo amor de Deus, amadureça!”, postou. 

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    O artigo 142 da Constituição citado por Janaina é o que disciplina o papel das Forças Armadas “na defesa do estado e das instituições democráticas”.

    Janaina
    (Reprodução/Reprodução)

    Janaina, que foi uma das autoras do pedido de impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT), já defendeu, em discurso na Assembleia Legislativa de São Paulo, o afastamento de Bolsonaro após o presidente ter estimulado seus adeptos a irem às manifestações de 15 de março e, no dia dos protestos, ter cumprimentado manifestantes em frente ao Palácio do Alvorada, apesar das recomendações das autoridades de saúde para que sejam evitadas aglomerações durante a pandemia do coronavírus. 

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    A deputada, que também é professora de direito na Universidade de São Paulo (USP), vem recebendo consultas de pessoas interessadas em saber se ela aceitaria redigir o pedido de impeachment de Bolsonaro. Apesar das críticas e das divergências cada vez maiores com o ex-aliado, Janaína tem dito que não aceitará esse encargo.

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