O presidente Jair Bolsonaro classificou como um “ato autoritário” o pedido de expulsão de seu filho do PSL, registrado em cartório nesta quinta-feira em uma representação assinada pelo senador Major Olímpio e pelos deputados Abou Anni, Coronel Tadeu, Joice Hasselmann e Júnior Bozzella – todos da bancada paulista do partido. Bolsonaro comentou o assunto durante conversa com jornalistas em Pequim nesta sexta-feira 25.
“Está na cara que é um ato autoritário de quem não está ligado à democracia e à transparência”, disse o presidente, que ironizou deputados bivaristas do partido. “Não sei qual perfume o Bivar está usando”, brincou.
Mais cedo, nesta sexta-feira, o presidente falou a empresários na abertura do “Seminário Empresarial Brasil-China: 45 anos construindo laços bilaterais”. A agenda do dia ainda prevê encontros com Li Zhanshu, presidente da Assembleia Nacional, Li Keqiang, premiê do país, e Xi Jinping, presidente da China.
Bolsonaro iniciou sua viagem oficial à Ásia com passagem pelo Japão, onde participou da cerimônia de entronização do imperador Naruhito e se reuniu com o premiê local, Shinzo Abe. O presidente ainda passará por Emirados Árabes Unidos, Catar e Arábia Saudita antes de retornar ao Brasil.