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Bolsonaro inclui projeto da década de 70 em lista de feitos do governo

Presidente citou conjunto de medidas como sendo anunciadas ou realizadas por sua administração nas últimas semanas

Por Roberta Paduan Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 16 set 2019, 21h37 - Publicado em 16 set 2019, 20h25

O presidente Jair Bolsonaro publicou uma sequência de mensagens em sua conta de Twitter, no domingo 15, com um conjunto de realizações e medidas anunciadas por seu governo nas últimas semanas. Uma leitura um pouco mais atenta dos quinze itens elencados pelo presidente, no entanto, mostra que vários deles pouco ou nada têm a ver com a administração atual.

A lista começa com o item “liberação histórica do FGTS”, o que não é exatamente uma inovação, já que o governo Temer liberou 44 bilhões de reais em saques do fundo em 2017.

Outra realização listada é o sistema de irrigação localizado no norte de Minas Gerais, batizado de Projeto Jaíba, e que o presidente destacou como o “maior projeto de irrigação da América Latina”, o que de fato é, embora deva pouco à administração atual. O Projeto Jaíba foi idealizado em 1971, no governo de Emílio Médici, durante o milagre econômico, para abastecer uma área de 100.000 hectares de terra com água do Rio São Francisco.

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A construção dos canais e das estações de bombeamento de água começou em 1974, mas atrasou e entrou pela década de 80. A ocupação da região iniciou nos anos 1990, avançou pelos 2000, mas ainda há muita área que pode se beneficiar do canal de irrigação. O projeto Jaíba certamente pode e deve ser aprimorado, mas está longe de ser um projeto com impacto relevante do atual governo.

A contribuição mais concreta do governo Bolsonaro ao projeto foi a visita do ministro de Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, feita na sexta-feira, 13. Na ocasião, Canuto participou da inauguração de uma obra de pequeno porte, iniciada ainda no governo Dilma.

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Outra realização listada por Bolsonaro foi o “início da chegada dos novos caças de defesa e ataque – Gripen”. As negociações de compra das aeronaves começou a ser esboçada no governo de Fernando Henrique Cardoso e decolou nas administrações de Lula e Dilma Rousseff. A ganhadora da licitação, a sueca Saab, fabricará 36 caças – e transferirá tecnologia a um grupo de companhias brasileiras lideradas pelo braço de defesa da Embraer – ao custo de 17 bilhões de reais.

O presidente finaliza a mensagem dizendo: “Estas são umas das tarefas cumpridas pelo governo e anunciadas na última semana. Vamos adiante!”.

 

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