Assembleia aprova vagão para mulheres em trens e metrô

**1/8** Além da superlotação, as mulheres têm que se preocupar com o ataque de depravados no metrô de São Paulo *(Tiago Chiaravalloti/Futura Press/VEJA)*

Passageiros esperam a chegada do trem na Estação Sé, por onde passam 627.000 pessoas por dia <br> — **2/8** Passageiros esperam a chegada do trem na Estação Sé, por onde passam 627.000 pessoas por dia
*(Joel Silva/Folhapress/VEJA)*

**3/8** Homem protesta contra a ação dos "encoxadores" no metrô de São Paulo *(Fábio Vieira/Fotoarena/VEJA)*

**4/8** Com narizes de palhaço, apitos e cartazes na mão, grupo manifesta revolta contra "encoxadores" *(Fábio Vieira/Fotoarena/VEJA)*

**5/8** Paulistanos se espremem para conseguir espaço no Metrô nos horários de pico *(Fernando De Santis/Futura Press/VEJA)*

**6/8** Usuários enfrentam diariamente o drama do transporte público brasileiro: composições lotadas, frotas antigas e malha deficitária *(Fábio Vieira/Fotoarena/VEJA)*

**7/8** Movimentação de passageiros na Estação Tucuruvi do Metrô de São Paulo *(Tiago Chiaravalloti/Futura Press/VEJA)*

**8/8** Usuários aguardam chegada do Metrõ na capital paulista *(Tiago Chiaravalloti/Futura Press/VEJA)*

A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou nesta quinta-feira um projeto de lei que obriga trens e metrô do Estado a destinarem vagões para uso exclusivo de mulheres. De autoria do deputado Jorge Caruso (PMDB), o texto obriga as empresas responsáveis pela administração dos sistemas de transporte metroferroviário a reservarem, no mínimo, um vagão em cada composição para o uso específico.

Para entrar em vigor, o projeto precisa ser sancionado pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). O prazo para a mudança é de noventa dias após a publicação da portaria. Depois disso, será cobrada uma multa com valor a ser definido pelas autoridades competentes caso a medida não seja implantada.

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Apelidado de “Vagão Rosa”, um projeto equivalente foi colocado em prática no Distrito Federal em julho do ano passado. Em São Paulo, as mulheres poderão utilizar o vagão exclusivo durante a semana, não sendo obrigatória a vigência do serviço em fins de semana e feriados. No texto, a justificativa para implantação do serviço é a recorrência de reclamações relativas a abusos cometidos contra mulheres nos trens e metrô do Estado.