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Após reprovar filha de Cunha, funcionário do Detran foi acusado de extorsão e punido, diz jornal

Deputado enviou carta ao Detran e sindicância foi instaurada no mesmo dia. Servidor foi então suspenso e afastado dos exames. Processo na Justiça tramita desde 2009

Por Da Redação
29 abr 2016, 15h00
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  • Após reprovar uma das filhas de Eduardo Cunha durante uma prova de baliza no dia 5 de junho de 2008, o examinador de trânsito Antonio Nunes Coimbra foi acusado de extorsão e nunca mais foi chamado para participar da banca de avaliação. É o que mostra reportagem do jornal O Globo publicada nesta sexta-feira.

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    Na prova realizada oito anos atrás na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro, a candidata Camilla Ditz da Cunha, na época com 18 anos, entrou na vaga sem ligar a seta, e o servidor do Detran do Rio marcou três pontos de punição. Em seguida, a filha do atual presidente da Câmara dos Deputados saiu da vaga com o freio de mão puxado e, com isso, levou mais dois pontos, que levaram à sua reprovação.

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    Coimbra contou ao jornal que, após a reprovação, procurou a jovem para confortá-la e dizer que em breve teria outra oportunidade para refazer a prova. Depois do episódio, porém, nunca mais foi chamado para a bancada de examinadores. Isso porque Cunha escreveu uma carta ao então presidente do Detran, Sebastião Faria, dando outra versão: disse que o examinador tentou extorquir sua filha. As autoridades, então, instauraram uma sindicância interna no mesmo dia para avaliar a situação. Pouco tempo depois, Coimbra, hoje aposentado, foi punido com trinta dias de suspensão, sem vencimentos, e foi afastado dos exames.

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    Até hoje, Coimbra tenta anular o processo que tramita desde 2009 na 8ª Vara de Fazenda Pública. Ele incluiu no processo um e-mail do então governador do Rio, Sérgio Cabral, no qual ele elogia a família de Coimbra e diz que Cunha “é sinônimo de tudo que há de pior na vida pública brasileira”. Segundo O Globo, o Detran do Rio não se manifestou e sugeriu ouvir a Procuradoria Geral do Estado, que representa o órgão junto à Justiça.

    (Da redação)

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