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Amigos do presidente adotam “grife Bolsonaro” em campanhas do Rio

Hélio Lopes, candidato à reeleição a deputado federal, e Max Moura, ex-assessor do Planalto, vão usar o sobrenome do mandatário nas urnas

Por Ricardo Chapola
Atualizado em 22 ago 2022, 08h18 - Publicado em 21 ago 2022, 10h46

Dos quatro amigos do presidente que disputarão as eleições em 2022 no Rio de Janeiro, berço político da família Bolsonaro, dois vão adotar o sobrenome do clã durante a campanha como tentativa de atrair votos. Candidato à reeleição, o deputado federal Hélio Lopes, conhecido também como Hélio Negão, apostará na mesma estratégia que o elegeu em 2018 e será apresentado nas urnas como Hélio Bolsonaro. Outro amigo do presidente que fará o mesmo é Max Guilherme Machado de Moura, ex-sargento do Bope, aposta número um do mandarário para aumentar a bancada bolsonarista do Rio no Congresso.

Diferentemente de Hélio Negão, que convive com o ex-capitão desde os tempos da caserna, Max entrou para o círculo de amigos de Bolsonaro há menos tempo. Os dois se conheceram há quase dez anos, mas se aproximaram muito na campanha de 2018, quando o militar integrou a equipe de segurança de Bolsonaro. Depois da eleição, Max virou assessor do Planalto.

A estratégia de Hélio e de Max é explorar ao máximo a proximidade com o presidente na tentativa de vencer as eleições de outubro. O Rio de Janeiro, afinal de contas, é onde a família Bolsonaro se consolidou na política e onde esse nome ainda tem algum prestígio. Os dois são filiados ao PL, mesmo partido do ex-capitão. “Os dois que mostram o nome do Bolsonaro (na urna) jogam com os 30% que votam nele. É melhor do que jogar com 7% de indecisos, por exemplo. É mais fácil surfar a onda do que esperar por uma parcela muito pequena que ainda não sabe em quem votar”, avaliou Deisy Cioccari, doutora em ciência política pela PUC-SP.

Não há, porém, garantias de que isso realmente funcione. Exemplo disso é o da ex-mulher de Bolsonaro, Ana Cristina Valle. Ela, que disputará uma vaga de deputado distrital pelo DF neste ano, já concorreu ao cargo de deputada federal em 2018 usando o nome de “Cristina Bolsonaro”, mas sem sucesso. Naquele ano, obteve apenas 4555 votos.

Os outros dois amigos de Bolsonaro que também concorrerão a algum cargo são o ex-policial militar Fabrício Queiroz, pivô do escândalo das rachadinhas; e o ex-subtenente da Marinha Waldir Ferraz, ou Jacaré, como também é conhecido. Filiado ao PTB, Queiroz disputará uma vaga de deputado estadual pelo Rio. Já Ferraz, a de deputado federal, também pelo PL. Apesar da amizade com a família, os dois não adotaram o sobrenome para a campanha.

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