Alvo da Operação Lava Jato, marqueteiro do PT chega ao Brasil
João Santana e a sua mulher tiveram a prisão decretada na 23ª fase da operação; eles foram presos e levados para a sede da PF em Curitiba
Por Da Redação
23 fev 2016, 09h38
Alvos da 23ª fase da Operação Lava Jato, o marqueteiro das campanhas de Dilma (2014 e 2010) e Lula (2006), João Santana, e a sua mulher, Mônica Moura, chegaram ao Brasil por volta das 9h30 desta terça-feira. O desembarque ocorreu no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. Após o desembarque, eles foram presos e encaminhados em uma aeronave da Polícia Federal para a superintedência do órgão em Curitiba, onde é conduzida a Operação Lava Jato. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais (PR), por volta das 11h30. O casal veio em um voo que partiu de Punta Cana, na República Dominicana.
Os dois tiveram a prisão decretada na operação Acarajé, que mira os repasses – que somam 7,5 milhões de dólares – feitos a João Santana no exterior pela Odebrecht e pelo lobista Zwi Skornicki, representante comercial no Brasil do estaleiro Keppel Fels e apontado pela PF como operador de propina do petrolão.
O casal estava no país caribenho onde Santana comandava a campanha à reeleição do presidente Danilo Medina. Após tomar conhecimento do mandado expedido contra ele e a esposa, o publicitário decidiu abandonar a função e voltar ao Brasil para se defender das acusações que pesam contra ele, conforme informou uma nota divulgada por sua assessoria. A sua defesa já havia informado ao juiz Sergio Moro que eles retornariam rapidamente ao país – caso não voltassem, o nome dele e da mulher poderiam ser colocados na lista vermelha da Interpol.
Na petição encaminhada a Moro, o casal pediu providências para que a sua chegada ao país não se tornasse um “odioso espetáculo público”. A Justiça Federal do Paraná bloqueou 25 milhões de reais das contas do marqueteiro e sequestrou um apartamento de sua propriedade na Zona Sul de São Paulo. Segundo as investigações, o imóvel teria sido pago com dinheiro oriundo de corrupção na Petrobras.
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