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Agora, Dilma admite adotar “medidas drásticas” na economia

Na campanha à reeleição, candidata recorreu ao 'terror' para criticar rivais que pediam mudanças no setor

Por Da Redação
22 dez 2014, 11h47
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  • Uma estratégia sistemática da candidata Dilma Rousseff nas eleições 2014 foi afirmar que seus adversários desmontariam a política econômica de seu governo, induzindo retrocessos e perdas para a população. O alvo prioritário era o tucano Aécio Neves, que em campanha prometera promover “medidas impopulares”, necessárias para conter os gatos excessivos do governos e recuperar a economia, que já dava sinais de estagnação.

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    Eleições 2014: Dilma repete ‘terror’ sobre rivais

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    Em entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira, a presidente reeleita admitiu o que os adversários já cobravam há mais de um ano: o governo terá que adotar “medidas mais drásticas” no ano que vem na economia.

    Como exemplo das “medidas drásticas”, Dilma citou o aumento das taxas de juros para novos empréstimos do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), anunciado na sexta-feira. A medida elimina subsídios do Tesouro a esse tipo de financiamento.

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    Dilma disse que as mudanças não devem afetar os programas sociais, mas evitou antecipar se haverá aumento de impostos ou apontar quais despesas serão eliminadas. “Vamos organizar mais a casa e preparar para a retomada (da economia)”, disse.

    “Temos de fazer algumas medidas mais drásticas. Isso não significa, em hipótese alguma, que vamos reduzir os programas sociais. É compatível no Brasil o que nós estamos fazendo e os programas sociais. Nós teremos de ter um controle maior sobre outros gastos e teremos de fazer algumas reformas, algumas são minirreformas.”

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    Questionada por jornalistas se o ajuste fiscal para 2015 poderia ficar na casa de 100 bilhões de reais, Dilma respondeu: “Fui apresentada a esse número pela imprensa. Esse número não foi discutido com a presidenta. Ninguém fez essa conta, 100 bilhões de reais é um chute.”

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    Sobre o eventual aumento da Cide, Dilma disse que não discutiria o assunto durante o café da manhã com a imprensa. “Não vou discutir economia aqui assim, não é sério da minha parte. Eu entendo que vocês queiram (a informação), eu entendo, eu me disponho inclusive a ajudá-los. Não posso dizer.”

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    Na semana passada, o futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou que o aumento da Cide “é uma possibilidade”. Ele afirmou que as medidas que planeja prevê estancar e reduzir gastos e aumento de impostos.

    (Com agência Reuters e Estadão Conteúdo)

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