Guilherme Afif Domingos (PSD) pediu exoneração do cargo de ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa para poder assumir interinamente o governo do estado de São Paulo no próximo domingo, quando Geraldo Alckmin viajará para o exterior. O decreto da presidente Dilma Rousseff exonerando “a pedido” Afif do cargo foi publicado em edição extra do Diário Oficial na noite de sexta-feira.
Leia também:
A renúncia é um ato muito grave, diz Afif Domingos
AGU diz que Afif pode acumular cargos de vice e ministro
Procuradoria-geral de SP pede retirada do mandato de Afif
Desde o início de maio, o político acumulava as funções de ministro e vice-governador. A exoneração da Secretaria foi a manobra necessária para evitar que ele ocupasse os cargos de ministro e chefe do Executivo paulista ao mesmo tempo, o que é proibido pelas Constituições federal e estadual. Geraldo Alckmin viajará para a França para participar dos eventos sobre a candidatura de São Paulo para sediar a Expo 2020.
Em entrevista para o site de VEJA em maio, Afif já havia adiantado qual seria a sua estratégia caso Alckmin precisasse viajar para fora do país. “Para eu assumir cargo, tenho de renunciar temporariamente ao ministério. Então renuncio por três dias e sou renomeado, para poder cumprir a missão constitucional”, disse ele. Na quinta-feira, quando o governador voltar da França, Afif precisará ser novamente “nomeado” pela presidente, voltando, assim, a ocupar a Secretaria. Se arriscasse ficar no cargo de ministro, Afif poderia incorrer em crime de responsabilidade por acumular as funções.
Leia mais:
Reinaldo Azevedo: Afif acena para a ditadura dos supostos homens virtuosos
Augusto Nunes: Guilherme Afif Domingos, o ministro dos grandes negócios
Ricardo Setti: Afif deveria ter a decência de renunciar ao cargo de vice-governador
(Com Estadão Conteúdo)
Tom pastoral de Marcos Mion destoa da crítica de Madonna no palco
Madonna: participação ‘muda’ de Anitta teve motivo prévio
Madonna esconde rótulo de cerveja, joga garrafa e patrocinador vira meme
Temer é consultado sobre manobra que livraria Bolsonaro de eventual prisão
Bolsonaro teme que ofensiva anti-Moro no TSE legitime inelegibilidade
