Acompanhe o segundo dia de julgamento do impeachment no Senado
José Eduardo Cardozo, advogado de defesa, pediu para que duas testemunhas tornem-se informantes no processo
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=kXMvcYPf7PY%5D
A sessão de julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff ouve neste momento o professor de direito da UFRJ Geraldo Prado, segunda testemunha da defesa ouvida nesta sexta-feira. A advogada de acusação, Janaina Paschoal, solicitou ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que comanda a sessão no Senado Federal, que Prado seja ouvido como informante devido a participação em atos “contra o golpe”.
Lewandowski indefere o pedido da acusação e dá início ao depoimento de Prado. A sexta inscrita para inquerir a testemunha, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), faz sua pergunta. Os três primeiros senadores inscritos não estavam em plenário e dois abriram mão do palavra em nome da celeridade dos trabalhos.
A etapa desta sexta seguirá o mesmo rito do primeiro dia de julgamento. O presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, que preside a sessão, os senadores e advogados de defesa e acusação questionarão, nesta ordem, as testemunhas. A sessão poderá ser interrompida por trinta minutos a cada quatro horas e terá dois intervalos de uma hora.
As testemunhas de defesa que permanecem são: o ex-secretário-executivo do Ministério da Educação Luiz Cláudio Costa, o ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa e o professor de direito da UFRJ Geraldo Prado. A primeira testemunha que deve ser ouvida é o economista Belluzo. A ex-secretária de Orçamento Federal Esther Dweck, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo e o professor de direito da UERJ Ricardo Lodi Ribeiro foram liberados da condição de testemunhas e tornaram-se informantes a pedido do advogado de defesa José Eduardo Cardozo.