O delegado Igor Romário de Paula explicou nesta segunda-feira, em coletiva de imprensa sobre a 23ª fase da Lava Jato, por que uma comida típica da Bahia – o acarajé – serviu de inspiração na definição do nome da operação. Segundo o delegado, “Acarajé” é uma espécie de novo “pixuleco”, o termo usado pelo ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto para definir a propina paga pelas empreiteiras para conseguir contratos da Petrobras. O delegado da PF Filipe Hille Pace detalhou que o apelido apareceu em uma planilha apreendida em um e-mail de uma pessoa ligada à Odebrecht. De acordo com a força-tarefa da Lava Jato, o documento se referia a dinheiro repassado a campanhas políticas, sobretudo do PT. (Eduardo Gonçalves, de São Paulo)