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A turma do dinheiro no colchão

Candidatos explicam por que guardam dinheiro vivo

Por Luciana Marques
7 jul 2010, 21h03

Aplicar em ações, na caderneta de poupança ou no Tesouro Nacional. Nada disso. Em uma época em que o dinheiro virtual rende mais do que o guardado debaixo no colchão, vários candidatos preferem continuar à moda antiga. E declararam à Justiça eleitoral terem maços das verdinhas escondidos dentro de casa. Apesar de legal, a atitude é, no mínimo, estranha. Afinal, guardar dinheiro vivo é o mesmo que jogar fora todos os dividendos que ele poderia render. Candidatos à Presidência, a governos estaduais e ao Senado foram procurados por VEJA.com para explicar o motivo de tal atitude. E as respostas foram estas:

Dilma Rousseff (candidata à Presidência pelo PT) – 100 000 reais – “É uma decisão minha. Não há nada de ilegal nisso. Eles estavam guardados. Agora vão tomar outro rumo”.

Nilo Coelho
Nilo Coelho (VEJA)

Nilo Coelho (candidato a vice do governo da Bahia pelo PSDB) – 912 000 reais -“Você pode ter um cheque que você não sacou, pode ter mil coisas. Eu não sei detalhes disso aí, só o contador para poder saber como é que ele fez. Deve representar 3% do patrimônio, sei lá. E tem gente que tem, em dinheiro, 15% do patrimônio. Eu tenho atividade de revenda de veículos, pecuária, agricultura de café e de algodão e na atividade rural você movimenta recursos”.

Dagoberto Nogueira (candidato ao Senado pelo PDT/MS) – 160 mil reais – “Eu vendi uma propriedade rural e eu tinha um título na mão. Eu já gastei faz tempo o dinheiro. O dinheiro caiu em janeiro e três dias depois não tinha mais, eu acho”

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Orestes Quércia
Orestes Quércia (VEJA)

Orestes Quércia (candidato ao Senado pelo PMDB/SP) – 220 000 dólares em seu nome e 95 000 dólares em nome de sua esposa. Ele diz, por meio de sua assessoria, que recebeu, em 2002, o dinheiro do lucro de suas empresas e resolveu aplicar em dólares. São companhias de setores como o imobiliário, de pecuária e de comunicação.

Vicentinho Alves
Vicentinho Alves (VEJA)

Vicentinho Alves (candidato ao Senado pelo PR/TO) – 100 000 reais – “Sempre tive, não vejo nenhum problema nesse sentido. Embora declarado, né? É melhor ter declarado do que não, né? Nunca tive um problema com a Receita em mais de 40 anos que eu declaro”.

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Joaquim Roriz
Joaquim Roriz (VEJA)

Joaquim Roriz (candidato ao governo do Distrito Federal pelo PSC) – 160 000 reais – Ele argumenta, por meio de sua assessoria, ter recebido o valor na venda de gado e precisar do dinheiro em espécie para pagar despesas diárias de suas fazendas.

Ouça as explicações dos candidatos: Nilo Coelho (candidato a vice do governo da Bahia pelo PSDB) áudio Vicentinho Alves (candidato ao Senado pelo PR/TO) áudio

Dagoberto Nogueira (candidato ao Senado pelo PDT/MS)

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