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A saúde de Joaquim Barbosa no foco

Ministro divulga nota para justificar sua ausência nas sessões.

Por Luciana Marques
9 ago 2010, 22h44

Nesta segunda-feira, um integrante do Supremo Tribunal (STF) veio a público não para tratar de julgamentos mas, sim, para falar sobre sua saúde. Joaquim Barbosa decidiu justificar à opinião pública sua ausência: divulgou uma nota. Ele enfrenta problemas na coluna há três anos e meio e licenciou-se do tribunal a partir do dia 2 de agosto para tratar da saúde. Barbosa já havia se afastado do trabalho entre abril e junho deste ano.

Não é usual que um magistrado que ocupa uma das 11 cadeiras da mais alta corte do país adote tal conduta. Mas a ausência dele no plenário do Supremo causa preocupação no tribunal. E pode contribuir para o atraso em decisões da corte caso o presidente Lula demore a nomear o substituto do ministro Eros Grau, que se aposentou recentemente. Além da discussão sobre o quórum para decidir questões importantes, ou seja, a quantida de ministros presentes ao STF para julgar processos, há colegas de Barbosa envolvidos com questões eleitorais, já que atuam, também, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – é o caso de Ricardo Lewandowski, que vai comandar as eleições de outubro, e de Marco Aurélio Mello. O ministro é relator do processo do mensalão, uma gigantesca ação penal, com 39 réus.

De fato, a saúde de Barbosa entrou no foco. Diante das faltas repetidas do colega, o presidente do STF, Cezar Peluso, cogitou a necessidade de uma perícia médica para avaliar o estado de Barbosa. Com a repercussão do caso, o ministro resolveu dar explicações. Em nota divulgada nesta segunda-feira, Barbosa disse que “os dados médicos e os procedimentos” a que se submeteu nos últimos anos estão “fartamente documentados no serviço médico do STF”.

Sobre matérias veiculadas pela imprensa, em que o ministro aparece frequentando festas e bares, ele disse que as notícias são de “caráter sensacionalista” com “fotografias de qualidade duvidosa”. Barbosa afirmou repudiar os “aspirantes a paparazzi e fabricantes de escândalos” que, segundo ele, “invadiram” sua privacidade em seus momentos de lazer. De acordo com o ministro, esses momentos foram até aconselhados pelos médicos.No fim da nota, Barbosa reiterou seu compromisso com o STF em meio “ao esforço redobrado para alcançar uma plena recuperação”.

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