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A encruzilhada petista no Conselho de Ética

Trinta e um deputados do PT assinaram nesta terça-feira um abaixo-assinado pela admissibilidade do processo que pede a investigação contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O voto dos três petistas que integram o colegiado é um dos maiores mistérios da sessão até aqui. Ao longo das últimas semanas, o Planalto chegou a sugerir […]

Por Da Redação
1 dez 2015, 18h12
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  • Trinta e um deputados do PT assinaram nesta terça-feira um abaixo-assinado pela admissibilidade do processo que pede a investigação contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O voto dos três petistas que integram o colegiado é um dos maiores mistérios da sessão até aqui. Ao longo das últimas semanas, o Planalto chegou a sugerir que o partido poupe o peemedebista para evitar o andamento de um processo de cassação contra a presidente Dilma Rousseff. Já o presidente da legenda, o lulista Rui Falcão, recomendou hoje que os deputados do partido votem contra Cunha. A declaração foi feita por meio do microblog Twitter e publicada enquanto o colegiado debatia o parecer do deputado Fausto Pinato (PRB-SP), que defende que Cunha seja formalmente alvo de um processo por quebra de decoro. Os três petistas que integram o Conselho de Ética – Leo de Brito (AC), Valmir Prascidelli (SP) e Zé Geraldo (PA) – tentam apresentar uma posição unificada contra o presidente da Câmara. Não há, porém, a garantia de que o imprevisível presidente da Câmara vá diminuir os ataques ao governo caso seja salvo no colegiado.

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    Resume o deputado Zé Geraldo (PT-PA): “A metralhadora está na mão do Cunha. Nós não confiamos nele. Mas e se acontecer de ele começar o processo e nós sermos os culpados de ter acontecido o impeachment no Brasil? Esta é a reflexão que estamos fazendo. Não é uma decisão fácil e ela tem de ser nossa. Se você for aceitar a opinião externa da sociedade e do PT, temos de votar pela admissibilidade do relatório. Pela nossa posição de ser prudente e evitar qualquer pauta que venha a desestabilizar inclusive a democracia deste país, precisamos ter o cuidado de repensar o nosso voto e até pensar em não admitir o voto do relator. Estamos [numa saia justa] porque somos PT e os responsáveis pelo destino deste país. Quando a bomba explodir, não vai cair no colo dos aliados, vai cair no colo do PT”.

    (Marcela Mattos, de Brasília)


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