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16 de agosto: governo respira. Mas crise está longe do fim

Protestos voltaram a arrastar multidões pelo país contra a presidente Dilma Rousseff e o PT. Maior concentração foi registrada na Avenida Paulista (SP)

Por Da Redação
16 ago 2015, 18h44
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  • O protesto de 16 de agosto contra a presidente Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores não foi o maior do ano. Mas mostrou que a insatisfação dos brasileiros com a presidente mais impopular da história continua. Pela terceira vez em cinco meses, Dilma enfrentou uma série de passeatas neste domingo em todos os Estados do país e no Distrito Federal. A exemplo das manifestações anteriores, a maior concentração foi registrada na Avenida Paulista, artéria central de São Paulo, que reuniu 350.000 pessoas, segundo a Polícia Militar. O protesto de hoje foi maior do que o de abril, mas levou menos pessoas às ruas do que o ato de 15 de março, o que foi recebido como um alento para o Palácio do Planalto numa semana avaliada como de trégua em meio ao turbilhão. O respiro, contudo, não significa que se vislumbrem sinais de arrefecimento da crise. Pelo contrário: se a situação em Brasília parece ligeiramente mais confortável, a Operação Lava Jato segue arrastando o Partido dos Trabalhadores e seus ícones para o centro do petrolão e os indicadores econômicos apontam para um horizonte ainda pior.

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    Neste domingo, as passeatas reuniram majoritariamente famílias vestindo as cores da bandeira brasileira. Nas principais capitais, líderes dos movimentos discursaram em carros de som com palavras de ordem contra a corrupção no governo. Além de Dilma, outros alvos preferenciais dos manifestantes foram o ex-presidente Lula, representado num boneco gigante trajando uniforme de presidiário em Brasília, e o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), aliado de última hora do Palácio do Planalto. O hit favorito foi o rap “Saudação à Mandioca”, que satiriza um dos desastrosos discursos de Dilma.

    Políticos da oposição, como os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), José Serra (PSDB-SP), José Agripino Maia (DEM-RN) e Ronaldo Caiado (DEM-GO), também compareceram. A figura do juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato, estampou cartazes e bandeiras.

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    A presidente Dilma Rousseff passou o dia trancada no Palácio da Alvorada recebendo informes constantes do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, sobre as mobilizações pelo país. No final da tarde, reuniu-se com outros três ministros, Jaques Wagner (Defesa), Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Edinho Silva (Comunicação da Presidência da República), além do próprio Cardozo, para fazer um balanço do dia de protestos. Por volta das 19 horas, a Secom divulgou apenas uma – burocrática – linha: “O governo viu as manifestações dentro da normalidade democrática”.

    Já petistas tentaram promover um ato em contraponto à multidão que lotou a Avenida Paulista em frente o Instituto Lula, na capital paulista. O ato reuniu cerca de 600 sindicalistas filiados à Central Única dos Trabalhadores (CUT), que ganharam churrasco, cerveja e um kit com camiseta e boné da central. A bateria de uma escola de samba também foi chamada.

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