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Milhões de fumantes e ex-fumantes podem ter doenças pulmonares não diagnosticadas

De acordo com um estudo, a espirometria -- o teste de sopro -- falha na detecção de 55% dos casos de doença pulmonar obstrutiva crônica

Por Da Redação
24 jun 2015, 14h36

Mais da metade das pessoas consideradas saudáveis por testes de função pulmonar são diagnosticadas com problemas respiratórios quando examinadas por ferramentas mais precisas. É o que diz um estudo publicado na revista científica JAMA Internal Medicine, realizado por pesquisadores do National Jewish Health, o principal hospital de doenças respiratórias dos Estados Unidos.

Os pesquisadores avaliaram 8.872 pessoas entre 45 e 80 anos que fumaram, pelo menos, um pacote de cigarro por dia durante 10 anos. Metade dos participantes foi considerada saudável e livre de doenças respiratórias por um teste de função pulmonar.

James Crapo, principal autor do estudo e pesquisador do National Jewish Health, afirma que o impacto do fumo crônico nos pulmões e nos indivíduos é substancialmente subestimado em testes de função pulmonar. Quando os pesquisadores consideraram outros tipos de exames como deficiências na função física, análise de sintomas respiratórios, tomografias, uso de medicamentos respiratórios e de qualidade específica da respiração, eles descobriram que 55% dos participantes do estudo que foram considerados “livres de doença” tinham alguma forma de problema respiratório.

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“Os fumantes que têm testes de função pulmonar considerados normais frequentemente são diagnosticados com doenças respiratórias, incluindo os primeiros estágios da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) quando analisados por outros exames”, explica Elizabeth Regan, um das autoras do estudo e professora de medicina no National Jewish Health. A DPOC é uma condição progressiva na qual as paredes das vias aéreas engrossam e se tornam cheias de cicatrizes e estreitas, causando falta de ar, tosse e catarro.

De acordo com os autores, a detecção precoce da DPOC seguida do início do tratamento podem melhorar os sintomas, as habilidades funcionais e a qualidade de vida do paciente. Eles esperam que estes resultados incentivem os fumantes a se submeterem a exames mais específicos, como a tomografia de pulmão, com mais frequência.

(Da redação)

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