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Médicos espanhóis pedem proibição de cigarros mentolados

Segundo pneumologistas, os cigarros com mentol provocam maior risco à saúde que os tradicionais

Por Da Redação
5 set 2011, 19h54

Os cigarros mentolados aumentam a dependência de tabaco e provocam maior risco à saúde que os tradicionais, segundo um grupo de pneumologistas espanhóis especialistas em tabagismo. Em artigo publicado na revista Prevenção do Tabagismo, da Sociedade Espanhola de Pneumologia e Cirurgia Torácica (Separ), eles pediram a proibição do mentol como aditivo nestes produtos.

De acordo Segismundo Solano, do serviço de pneumologia do Hospital Gregorio Marañón de Madri, o mentol favorece o hábito de fumar, cria maior dependência e dificulta o abandono do tabaco. Segundo Solano, o mentol proporciona a sensação de uma inalação mais fresca e profunda e atua como um analgésico local, suavizando, nas vias respiratórias, o efeito de fumar.

O grupo de pneumologistas afirma também que a dependência de tabaco é maior entre os fumantes de cigarros de menta que entre os de cigarros tradicionais. Os dependentes de mentolados precisam fumar antes o primeiro cigarro. Os autores do artigo descartaram que os cigarros de menta sejam mais saudáveis e alertaram também sobre o maior número de partículas extrafinas na fumaça desse tipo de cigarro, o que provoca maior risco de infarto do miocárdio.

Especialistas argumentam que os cigarros com sabor – como é o caso do cigarro de menta – são direcionados aos mais jovens, já que ‘suavizam’ o sabor forte do tabaco. Segundo dados do Instituto Nacional do Cancer (Inca), 45% dos fumantes de 13 a 15 anos consomem os produtos com sabor. Além disso, entre 2007 e 2010, o número de marcas de cigarros com sabor, cadastradas na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), cresceu de 21 para 40.

No Brasil – Em novembro de 2010, a Anvisa abriu uma consulta pública para a proibição de aditivos nos produtos derivados do tabaco. A consulta, que terminou em março deste ano, teve mais de 100.000 contribuições. De acordo com a agência, os dados estão sendo consolidados e uma decisão deve ser tomada até o fim deste ano.

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No vídeo abaixo, médica explica quais são os métodos mais eficientes e seguros para abandonar o cigarro:

*O conteúdo destes vídeos é um serviço de informação e não pode substituir uma consulta médica. Em caso de problemas de saúde, procure um médico.

(Com agência EFE)

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