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Cafeína afeta meninos e meninas de maneira diferente, diz estudo

Em pesquisa, substância diminuiu a frequência cardíaca de garotos adolescentes e provocou reações distintas em garotas, de acordo com o ciclo menstrual

Por Da Redação
16 jun 2014, 20h02

Uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira pelo periódico Pediatrics constatou que a cafeína, presente em refrigerantes e bebidas energéticas, afeta diferentemente a frequência cardíaca e a pressão sanguínea de meninos e meninas após a puberdade.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Cardiovascular Responses to Caffeine by Gender and Pubertal Stage​

Onde foi divulgada: periódico Pediatrics

Quem fez: Jennifer L. Temple, Amanda M. Ziegler, Adam Graczyk, Ashley Bendlin, Teresa Sion e Karina Vattana

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Instituição: Universidade de Buffalo, nos Estados Unidos

Resultado: Após a puberdade, o coração dos meninos foi mais afetado pela cafeína do que o das meninas. Além disso, houve diferenças na resposta à cafeína durante o ciclo menstrual das garotas

Estudos anteriores já tinham demonstrado que a cafeína aumenta a pressão sanguínea e diminui a frequência cardíaca em crianças, adolescentes e adultos. Desta vez, os pesquisadores queriam investigar se as diferenças de gênero na resposta cardiovascular à cafeína se manifestavam depois da puberdade e se essa resposta diferia de acordo com as diferentes fases do ciclo menstrual.

Os cientistas recrutaram 101 crianças na pré-puberdade (entre 8 e 9 anos de idade) e na pós-puberdade (entre 15 e 17 anos). Eles examinaram a frequência cardíaca e a pressão arterial antes e depois dos voluntários ingerirem placebo ou baixas doses de cafeína.

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Não houve diferenças entre os sexos nas crianças de 8 e 9 anos. Entre os voluntários adolescentes, o coração dos meninos foi mais afetado pela cafeína do que o das meninas. No caso das garotas, os pesquisadores constataram que a resposta do organismo à substância mudava conforme a fase do ciclo menstrual da participante. A cafeína diminuiu os batimentos cardíacos sobretudo naquelas que estavam na fase folicular – que vai do primeiro dia da menstruação à ovulação – e elevou a pressão sanguínea na fase lútea, a última do ciclo.

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