Voo MH17: Alemanha omitiu os riscos de sobrevoar leste ucraniano
Segundo a imprensa alemã, Berlim falhou ao não comunicar companhias aéreas sobre situação ‘preocupante’ da região
Por Da Redação
27 abr 2015, 20h41
O governo alemão conhecia os riscos de sobrevoar o leste da Ucrânia antes do acidente com Boeing da Malaysia Airlines e não informou às companhias aéreas da Alemanha, afirmou a imprensa do país neste domingo. Os 298 passageiros e membros da tripulação do voo MH17 morreram em 17 de julho do ano passado, quando a aeronave em que estavam foi abatida por um míssil ao sobrevoar a zona em guerra.
Uma mensagem diplomática emitida pelo ministério alemão das Relações Exteriores dois dias antes da queda do avião havia avaliado como “preocupante” a situação, depois que um avião militar foi abatido na região, a mais de 6.000 metros de altitude, segundo as informações das radiotelevisões WDR e NDR, e do jornal Süddeutsche Zeitung.
“Normalmente, as companhias aéreas devem ser imediatamente informadas em caso de mudança da situação em termos de segurança (…) Esse não foi o caso, mesmo depois do acidente do MH17”, afirmou o SZ. O jornal constatou também que no mesmo dia em que o avião da Malaysia Airlines caiu, três aeronaves da Lufthansa sobrevoaram a zona, uma delas apenas 20 minutos antes do voo MH17.
Autoridades ucranianas e americanas acreditam que o avião foi derrubado por um míssil entregue por Moscou aos militantes pró-Rússia. No entanto, Moscou insiste na teoria de que as forças de segurança de Kiev são as responsáveis. O Boeing 777, com quase 300 civis inocentes de várias nacionalidades a bordo, ia de Amsterdã a Kuala Lumpur. Foi atingido quando sobrevoava uma área controlada por separatistas financiados por Putin no leste da Ucrânia.
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