Talibãs atacam prisão no sul do Afeganistão e libertam 355 detidos

As autoridades afegãs informaram que 148 dos detidos libertados pertenciam a grupos terroristas

Por Da Redação
14 set 2015, 08h03

Segundo relatório, os líderes dos talibãs seriam vizinhos da sede do serviço de inteligência do Paquistão em Islamabad (Aref Karimi / AFP/VEJA)

Um grupo de talibãs libertou nesta segunda-feira mais de 350 presos, 148 deles pertencentes a grupos extremistas, no ataque a uma prisão no sul do Afeganistão. Na ação, morreram pelo menos três agressores e quatro membros das forças de segurança da prisão. O ataque aconteceu esta madrugada na prisão central de Ghazni, capital da província homônima, quando os terroristas detonaram um carro carregado de explosivos na porta principal da penitenciária, afirmou o porta-voz do governador regional, Shafiq Nang.

Segundo o porta-voz, o ataque foi muito bem planejado e, após a explosão inicial, vários insurgentes conseguiram entrar na prisão, onde começou um confronto com os guardas que deixou, além dos quatro agentes mortos, outros sete feridos. Um porta-voz do Ministério do Interior afegão, Najib Danish, explicou que dos 436 réus que havia na prisão, 355 foram libertados.

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O Ministério do Interior assinalou, em comunicado, que foi lançada uma operação policial para deter os fugitivos, o que permitiu a captura até o momento de três deles. Os talibãs reivindicaram o ataque através de seu porta-voz, Zabihullah Mujahid, que disse em sua conta no Twitter que no ataque morreram “40 policiais”. Mujahid afirmou também que três dos dez insurgentes que participaram do ataque à prisão morreram.

Em outro comunicado divulgado por e-mail em Cabul, os terroristas informaram que a operação contou com o apoio de “centenas” de talibãs, que atacaram postos policiais próximos à prisão para evitar que os agentes ajudassem dos guardas do centro penitenciário. “Todos os presos que conseguiram escapar chegaram a áreas que estão sob controle talibã”, destacaram os insurgentes na nota.

(Com agência EFE)