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Queda de avião russo mata 224 no Egito

Aeronave sumiu dos radares depois de 23 minutos da decolagem. Grupo Estado Islâmico diz que provocou a tragédia. Rússia descarta ação terrorista

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 21h21 - Publicado em 31 out 2015, 07h09

Os governos da Rússia e do Egito negaram neste sábado que a queda do avião russo com 224 passageiros a bordo nesta madrugada tenha sido provocada por um atentado terrorista – o grupo Estado Islâmico chegou a reivindicar a autoria do ataque pelo Twitter. Embora ainda seja cedo para determinar a causa da tragédia, a principal hipótese é de que tenha havido uma falha técnica. O Airbus A-321 da companhia KogalimAvia, conhecida como Metrojet, passou por uma verificação de segurança antes de decolar, informou à rede americana CNN o presidente da agência estatal de controle de aeroportos civis do Egito, Adel Mahjoob. A caixa-preta da aeronave e 129 corpos já foram recuperados.

A companhia aérea informou em seu site que a aeronave estava em boas condições e o piloto tinha experiência. A Metrojet afirmou que o A-321 recebeu a manutenção exigida em 2014. A empresa identificou o capitão da aeronave como Valery Nemov e afirmou que ele tinha 12.000 horas de voo, 3.860 delas em modelos A321. Ainda de acordo com a CNN, o piloto teria entrado em contato com o controle de tráfego aéreo pouco antes do acidente para informar que enfrentava problemas técnicos. Ele teria, então, tentado um pouso de emergência na cidade de Alarixe.

Em resposta ao anúncio do grupo terrorista Estado Islâmico no Twitter, o Ministério de Transporte da Rússia classificou como inverídicas as informações. De acordo com o chefe da pasta, Maxim Sokolov, “neste momento não há nenhuma informação que confirme essas fantasias”. O EI afirmou que teria derrubado a aeronave com um míssil. Sokolov disse que especialistas já estão trabalhando no local da tragédia, que será investigada também por uma comissão internacional. Já o primeiro-ministro do Egito, Sherif Ismail, afirmou que é impossível determinar a causa do acidente com um avião russo até que a caixa preta seja examinada, mas que acredita não haver atividades “irregulares” por trás da tragédia. O país se prepara para dar assistência às famílias dos mortos. Os corpos resgatados serão levado à capital, Cairo.

As companhias aéreas europeias Lufthansa e Air France-KLM decidiram suspender temporariamente voos sobre a região. De acordo com uma porta-voz da Lufthansa, a companhia tomou a decisão em uma reunião neste sábado e a medida deve durar até que a causa do incidente seja esclarecida. “Segurança é nossa maior prioridade”, afirmou a representante, que preferiu não se identificar. Por enquanto, a Lufthansa deve usar outras rotas para chegar a destinos na região.

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O Airbus A-321 desapareceu dos radares próximo ao Chipre, 23 minutos depois de decolar de um resort na cidade egípcia Sharm el-Sheikh rumo a São Petersburgo, na Rússia, às 3h51 (1h51 de Brasília). Aterrissaria no aeroporto Pulkovo depois de meio-dia.

O avião perdeu altura de maneira brusca pouco depois de levantar voo e caiu a uma velocidade de 1.800 metros por minuto. O piloto do voo 9268 usou o rádio para pedir à torre de controle orientação para um pouso de emergência no Cairo. Teria reportado problemas técnicos. A Airbus afirmou que a aeronave tinha dezoito anos de uso, acumulava cerca de 56.000 horas no ar e quase 21.000 voos. O governo russo anunciou que vai abrir um processo criminal contra a companhia área.

(Da redação)

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