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Presidente da Colômbia autoriza bombardeios após ataques das Farc

Juan Manuel Santos havia renovado a suspensão de ofensivas militares na última semana. Investida dos terroristas deixou onze soldados mortos nesta quarta-feira

Por Da Redação
15 abr 2015, 16h13

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, autorizou o Exército a retomar os bombardeios aéreos contra os terroristas das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). A medida é uma retaliação ao ataque dos guerrilheiros que deixou onze militares mortos e outros vinte feridos no norte do departamento de Cauca, ao sudoeste do país, nesta quarta-feira. Santos, que arriscou sua carreira e legado políticos nas negociações de paz com as Farc, havia renovado na última semana a suspensão das ofensivas militares por entender que os guerrilheiros estavam cumprindo com o acordo unilateral de cessar-fogo.

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Por meio de seu Twitter, Santos declarou que as Farc “deliberadamente romperam a promessa unilateral de cessar-fogo”. Ele disse condenar e rechaçar “este ato vil contra nossos soldados”. “As Forças Armadas não suspenderam e nem suspenderão suas ações para proteger a população civil e o controle territorial. Não pode haver e nem haverá um cessar-fogo bilateral sem um acordo sério, definitivo e que comprove o término do conflito”, acrescentou. Para o presidente, “estes graves acontecimentos demonstram a necessidade de acelerar as negociações para encerrar este confronto. Esta é a guerra que precisamos terminar”.

Santos participou no fim de semana da Cúpula das Américas, no Panamá, onde recebeu apoio dos chefes de Estado de outras nações por ter mantido as Farc nas mesas de negociações por tanto tempo. As conversas, contudo, seguem em ritmo lento e demonstram poucos avanços concretos. As partes se reúnem com frequência na capital cubana Havana, mas não conseguem chegar a um consenso sobre a responsabilização criminal de terroristas que cometeram graves delitos contra a população colombiana. Os extremistas dizem que só prosseguirão com as negociações se Santos conceder anistia para todos os membros do grupo, mas a Presidência já deixou claro que não perdoará os guerrilheiros que perpetraram assassinatos ou se envolveram com o narcotráfico.

(Da redação)

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