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Otan vai anunciar força de ação rápida no encerramento da cúpula

O objetivo é criar um destacamento militar para responder ameaças 'em questão de dias'. Nova força terá quartel-general na Polônia, no leste europeu

Por Da Redação
5 set 2014, 08h01

Os líderes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) encerram nesta sexta-feira a cúpula bienal no País de Gales com a aprovação de uma força de ação imediata capaz de responder a qualquer ameaça exterior “em questão de dias”. Os chefes de Estado e de governo dos 28 países-membros da aliança militar concluem hoje os dois dias de reuniões na cidade galesa de Newport, com a pauta dominada pela agressão russa contra a Ucrânia e os avanços do jihadismo no Iraque e na Síria.

O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, assinalou nesta quinta que essas e outras ameaças internacionais são uma prova de que a aliança “é tão vital para o futuro como foi para nosso passado”, e elevou o tom de desaprovação dos aliados à Rússia por desestabilizar a Ucrânia. Diante da escalada da crise ucraniana, a Otan espera dar hoje sinal verde a um plano para melhorar a defesa coletiva. Embora a composição da força de ação imediata ainda não tenha sido revelada, estima-se que ela será formada por, ao menos, 4.000 soldados.

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O primeiro-ministro britânico, David Cameron, antecipou nesta sexta a Grã-Bretanha contribuirá com 3.500 soldados para o futuro destacamento de ação rápida. Cameron disse também que o quartel-general desta força será na Polônia. O premiê britânico disse que a força de intervenção imediata é a resposta aliada “ao assalto ilegal da Rússia sobre a Ucrânia”. Cameron lembrou o artigo 5 da Carta da Otan e ressaltou que ele sempre foi cumprido. Segundo o Artigo 5, os países-membros concordaram que um ataque armado contra um ou mais membros da Otan na Europa ou América do Norte “será considerado um ataque contra todos eles” e, portanto, seria preciso o uso de força armada. A Ucrânia não faz parte da aliança militar, mas já pediu formalmente para ingressar na Otan. Outros países que fazem fronteira com a Rússia e podem ser ameaçados por Moscou, como Estônia e Letônia, já fazem parte da Otan.

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Rasmussen dará uma entrevista coletiva às 11h00 (de Brasília), que será seguida por participações individuais dos líderes participantes, entre eles o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que chegou a Gales disposto a obter o apoio dos aliados para enfrentar a violência jihadista no Iraque. Sobre a ajuda pedida pelos EUA, Cameron disse que “não descarta” destacar a Força Aérea Britânia para atacar posições do Estado Islâmico (EI) no Oriente Médio.

(Com agências EFE e France-Presse)

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