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Obama vai manter tropas no Afeganistão até final do seu mandato

Ao menos 5.500 homens das Forças Armadas dos EUA irão permanecer em solo afegão até janeiro de 2017. Obama disse que Exército afegão ainda precisa de ajuda

Por Da Redação
15 out 2015, 08h04

(Atualizado às 13h00)

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta quinta-feira que vai manter as tropas americanas no Afeganistão até o final de seu mandato, em janeiro de 2017, reporta o The New York Times. Dadas as péssimas condições de segurança no país, o governo dos EUA reavaliou sua estratégia de retirada das tropas. “Como líder, não vou deixar que o Afeganistão seja usado como um local seguro para terroristas atacarem nossa nação novamente”, disse o Obama em discurso na Casa Branca.

O chefe de Estado americano tinha como objetivo a retirada completa das forças dos EUA antes de deixar a Presidência, mas não vai conseguir cumprir sua promessa de campanha. Atualmente, os EUA têm um contingente de quase 10.000 homens em solo afegão. A cifra deve permanecer igual no próximo ano, sendo reduzida a 5.500 homens até pouco antes de Obama deixar o cargo.

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A decisão ocorreu após meses de deliberações entre Obama, líderes afegãos, autoridades do Pentágono, comandantes em campo e assessores da Casa Branca sobre como continuar de melhor forma o apoio às forças afegãs, disseram autoridades sêniores da administração dos EUA ao jornal americano. “Foram amplas discussões, debates profundos, algumas que incluíram o envolvimento pessoal do presidente e uma série de questões muito detalhadas do presidente sobre a nossa postura”, disse uma autoridade sob a condição de anonimato.

As tropas americanas continuarão treinando e assessorando forças afegãs e também irão focar em garantir que quaisquer membros restantes da Al Qaeda sejam vistos como ameaça à segurança dos EUA, acrescentaram as autoridades. De acordo com Obama, enquanto a missão americana pode ter acabado, seu compromisso com os afegãos permanece. “O Exército afegão ainda não está tão forte como precisa ser para enfrentar ameaças terroristas. Ainda está desenvolvendo capacidades críticas”, disse.

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Recentemente, os talibãs conseguiram tomar a cidade de Kunduz, no norte do país. Para recuperar o município, os EUA lançaram sua maior ofensiva militar no país desde o final de 2014. Com o apoio de bombardeios aéreos dos EUA e tropas da Otan, o Exército afegão conseguiu expulsar os jihadistas e recuperar a cidade. Os enfrentamentos pela tomada de Kunduz causaram a morte de 500 talibãs e 80 civis. Cerca de 600 fundamentalistas ficaram feridos e 100.000 cidadãos fugiram da cidade, segundo fontes oficiais que não informaram sobre a quantidade de vítimas nas tropas afegãs.

(Da redação)

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